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Está certo. Ilusões nunca foram o meu forte, mas eu sempre as usei como uma distração para ataques mais estúpidos, o que é bem minha cara. Alguns sapos acabaram por apelidar isso de Estilo Helena, se quer saber. É inutilização-ataque-defesa-inutilização-ataque-estúpido. Por esta razão, minha perícia em genjutsu aumentou com o tempo, mas nunca foi o suficiente para eu me sentir como uma usuária nata desse estilo de técnica, até porque minha habilidade se estende mais para a liberação de chakra e não a concentração do mesmo. Desconfio de que esta se tornará uma tarde difícil.
Cruzo os dedos e um clone meu aparece a frente. Não poderia ser tão difícil, pensei. Acho que nunca estive tão errada. Faço um selo e transporto meu chakra para o clone-inimigo, esta minha energia sendo manipulada na forma de escuridão, para anular a visão do alvo. O efeito é nulo, nem uma distorção na visão, nem um pixel negro na visão do clone. Cruzo novamente os dedos e minha imagem se multiplica pelo máximo que poderia sem me levar à exaustão.
Cada qual dos clones concentrava suas habilidades em uma de três obrigações: enviar o chakra, focar o sentido visão, a cegueira do alvo. Eu, por outro lado, absorveria chakra natural para não me sobrecarregar, além de poder controlar a enorme massa de chakra raivoso presa dentro de mim. Cada clone utilizava de toda sua habilidade para cegar o próximo, enquanto se movimentavam em grande velocidade, atingindo um ápice e clima de batalha decente. Nunca se tocavam, para evitar a destruição, mas procuravam o sentido de competição, como se o clone que conseguisse ganhasse uma pizza enorme e não iria engordar se a comesse. E olhe pra mim, pensando em comida.
Um dos clones para a minha frente e parece não se aguentar em pé, devido a isso, mal conseguiu mirar no seu parceiro-clone e tentou me atingir com a escuridão. O canto inferior direito de minha visão pareceu estranho, como um buraco. Os que me conhecem sabem que o temperamento é minha pior falha, eu tentaria destruir qualquer um que mirasse algo em mim, mesmo que quem o fizesse fosse eu mesma. Me movimento, olhos tingidos e alma afiada, meus golpes seguintes foram tão rápidos quanto uma bala, destruía cada um dos clones com um golpe marcial diferente, mas antes disso tentava deixá-los sobre o efeito do Koku Angyou.
A cada soco na barriga, cada estocada no pescoço e cada chute horizontal meu cansaço crescia, mas a experiência no jutsu aumentava. Destruía clones e, de certa forma, absorvia suas características, as vantajosas e as nem tanto. Depois de explodir a metade de minhas iguais comecei a vacilar devido a exaustão. Os clones não reagiam com força total, mas tentavam evitar de serem atingidos, tentativa que só começou a funcionar quando o jutsu estava quase por completo dominado. Pouco antes de desmaiar, senti que o clone-inimigo que eu iria atingir com um golpe certeiro na testa não podia me ver, mal desviou e eu o atingi, levando junto com sua experiência, a minha última gota de energia por um dia, pelo menos pude experimentar a sensação d emissão cumprida. No chão.