Dead Wings
Cap. – 00: Prólogo
Tema: Ficção/Fantsia
Classificação: +14
Contém: Liguagem imprópria
Cap. – 00: Prólogo
Tema: Ficção/Fantsia
Classificação: +14
Contém: Liguagem imprópria
Em outra dimensão existiam pessoas, cujo seu histórico não era dos melhores. Eu estava lá, na verdade meu julgamento estava próximo. Após viver muito tempo na terra fui enviado para este mundo paralelo, aqui todos são julgados por seus “pecados” e assim é definido o que fazer com eles. Existem três portas, cada uma com uma letra, elas são: “R, I, P”. Ninguém sabe o que existe atrás daquelas portas, os únicos que sabem são aqueles que não posso mais ver, uma vez que se atravessa uma delas você não pode mais voltar. Para se chegar nessa dimensão você deve pagar um preço, este preço é algo valioso demais, pelo menos para algumas pessoas. Ele é sua vida.
Finalmente chegara meu dia, me sentei diante do juiz e seus dois conselheiros. O clima estava frio, era uma sala fechada e similar à um antigo castelo, existiam mesas como em um tribunal comum, nelas estavam as pessoas que iriam me julgar, apenas eles. Não havia nenhuma janela, aliás, não iria adiantar, pois naquele lugar não havia sol ou uma luz que pudéssemos chamar de “salvação”. Atrás das pessoas existiam as portas, cada uma similar á de uma antiga prisão, ficava tanto tempo olhando para elas que mal pude notar quando o juiz me chamou, levantei da cadeira desatento ainda pus-me de pé.
- Muito bem diga seus erros agora.– Disse uma voz estranha, um dos conselheiros, ele estava à esquerda do juiz.
- Não há um modo de que eu possa falar sobre todos.– Respondi ainda olhando para as portas.
- Tempo não será problema, temos toda uma eternidade. Agora fale!– Disse o conselheiro da direita, ele parecia mais rígido que o outro.
- Bom...– Voltei minha visão para as três pessoas que eram ocultadas por mantos. –Quando eu era pequeno eu costumava me masturbar frequentemente...
- O que?! Ousa zombar do tribunal?! – Me interrompeu novamente o Homem da direita.– Já chega! Isso é um insulto. Judgment! – Ele apontou o dedo indicador em minha direção.
De seu dedo um feixe luz azul celeste intensa saiu, a luz atingiu meu peito esquerdo e em seguida outras centenas de feixes começaram a sair de meu corpo, não conseguia me mover, era como se meu corpo estivesse em meio ao ar e paralisado, então repentinamente os feixes cessaram, o juiz estava mais atento á tudo e estava para se pronunciar. Após discutir com os conselheiros ele se proclamou.
- R... – Disse ele.
- O que?! – Questionaram os dois conselheiros. – Ele não pode ser quem procuramos! – Disse apenas o da esquerda.
- Está questionando minha autoridade? – Disse o juiz com certa hostilidade. – Vamos retirar seu sangue e após isso veremos se ele realmente é o herdeiro.
Minha visão foi se apagando pouco á pouco, nada mais pude ver acho que desmaiei ou fui nocauteado, não sei onde fui parar ou o que fazer apenas o que via era meu corpo em meio à uma grande névoa escura.