Pokémon - Aurora Origins

Descrição: Aurora Origins irá contar a historia de Aurora, uma menina de cabelos dourados e que aparenta 15 anos. Ela é bem sarcástica e inconveniente, obra de um passado sofrido. E não é só isso, Aurora e a nova líder de Cerulean, assumiu o ginásio quando sua mãe " Misty " se aposentou, e assim a mesma vem derrotando e massacrando seus desafiantes, um por um, até conseguir seu objetivo.






Suspirei sarcasticamente e olhei dentro daqueles olhos miúdos do meu oponente, ele aparentava ter dez anos e que acabara de iniciar sua jornada, fiz essa análise observando o estado dos seus pokémons.

Entre os três pokémons que ele usou contra mim até agora, dois deles estavam em sua forma inicial e um pelo menos estava evoluído, era o quê acaba de ser massacrado pelo meu pokémon, bem não sou de causar terrores psicológicos em meus oponentes ou em seus pokémons, mas também não sou de levar desaforo para casa.

- Volte Kakuna.

Observei ele recolhendo seu pokémon e pude notar que ele ainda possuía pelo menos dois pokémons ainda. Também notei que minha Milotic estava cansada, mas também, ela tinha acabado de enfrentar três pokémons, eles não eram grandes coisas, porém, eles conseguiram cansar ela. Apenas peguei a pokébola dela e apontei a ela.

- Volte Milotic, você merece um descanso. - Falei enquanto recolhia ela. - E então, qual será o seu próximo pokémon? - Perguntei em um tom sarcástico.

Ele me encarava com os olhos cheios de lágrimas, parecia que eu tinha acabado de roubar o seu precioso doce. As lágrimas não escorriam, ele tentava se fazer de forte, e eu fingindo que acreditava, é claro. Ha-Ha.

O menino pegava a sua quarta pokébola e chamou o seu próximo pokémon. Ele tinha a aparência de um tatu misturado com um rato, de acordo com suas características, ele era um pokémon do tipo Solo, percebi isso quando vi partes do seu corpo sujos de areia e vestígios de terra.

Assim como ele, eu também peguei a minha próxima pokébola, praticamente era a minha segunda. Chamei meu pokémon em pleno grito, o mesmo atendeu e saiu de sua pokébola em um flash de luz prateado, ele tinha sua imagem desfigurada, mas aos poucos ela foi clareando e desmascarando o pokémon emitido pelo flash.

O pokémon que chamei era parecido com um coelho, ele tinha orelhas longas e azuladas, como metade de seu corpo, também possuía uma barriga branquinha, mas com algumas bolinhas brancas espalhadas um pouco acima. Joguei meu longo cabelo dourado para o lado e apontei para o pokémon de meu oponente e falei:

- Azumarill, quando você quiser. - Avisei ao meu Azumarill, que pareceu ter captado minha mensagem e abriu um sorriso maligno no canto da boca.

Meu Azumarill encarou o pobre Sandshrew, o mesmo demonstrou medo, oquê alimentou a malícia do meu pokémon. Azumarill saltou sobre as boias do campo de batalha e calculou bem o parâmetro dele para o inimigo. A criatura pegou impulso com a última boia da reta e saltou á distância para que Sandshrew não pudesse vê-lo da tal altura, o mesmo concentrou uma boa quantidade de água produzida por alguma glândula encontrada no misterioso organismo pokémon e a liberou com uma forte pressão na direção do pokémon do oponente. ``Hydro Pump´´.

Fiquei impressionada com o potencial daquele ataque, porém, fiquei com um peso na mente de ter massacrado mais um pokémon daquele pobre menino... Ah, quem eu estou querendo enganar, eu estava adorando aquilo, fazia parte da minha natureza torturar iniciantes, é como uma maneira de vingar meu passado.



Naquele momento eu estava ajoelhada, tinha acabado de desmoronar em pleno chão ao ver meu pequeno Marill caído no chão, ele tinha acabado de ser massacrado, triturado e enfim derrotado. A batalha foi muito feroz, não em relação aos dois pokémons e sim ao modo que meu pokémon foi derrotado. "Feroz".

Aquele Mightyena me encarava como se eu e meu Marill fossemos uma presa e ele o predador, só faltou ele avançar para cima da gente. Era oque iria acontecer se eu não fosse salva pelo barulho da pokébola recolhendo o pokémon... Pode acreditar, aquilo era uma bela melodia para os meus ouvidos, eu não fiquei surpresa, esse já era o terceiro caso desde de que comecei minha jornada.

- Típico de uma "Treinadora". - Falava ele enquanto ria do meu corpo frágil caído no chão por cima do meu Marill, enquanto dava para se notar algumas lágrimas que escorria de meu rosto angelical.

Aquele dia para min foi marcado em toda minha vida, depois dele eu nunca mas chorei em uma batalha, mudei meus hábitos, fiquei mais resistente, comecei a praticar sarcasmo e também passei a ficar mais arrogante e ignorante. Fortaleci meu gênio, praticamente.




Que pena... Para ele é claro, já era o quarto pokémon por água a baixo, uma coisa que me impressionou nele foi a sua força de vontade, tanto para segurar o choro e tanto para não desistir da batalha.

Finalmente essa cansativa batalha estava no final, eu queria muito sair daquele campo de batalha e tomar um banho quente em minha banheira, mas aquela coisinha miúda no campo de batalha me prendia. Até que finalmente ele começou a soluçar, parecia que ele não conseguia mas segurar suas lágrimas e em alguns segundos ele já estava desmoronando em lágrimas, ele não chorava, ele berrava em meus ouvidos, eu já não aguentava mas aquilo, tive que fazer alguma coisa. Por incrível que pareça.

- Hey, "garotinho", porquê você chora em campo de batalha? - Perguntei. - Você não tem respeito pelo seus pokémons? se você se importa com o orgulho de seus pokémons, acho melhor você parar de chorar! - Exclamei.

- T-t-ta. - Ele respondia soluçando.

Eu observava o menino limpando suas lágrimas enquanto soluçava e puxava o catarro que escorria de seu nariz, ele enrolou, enrolou e enrolou em lágrimas, até que finalmente puxou sua próxima pokébola. Fiquei aliviada em ver aquele ato, achei que ele iria chorar o dia inteiro.

Ele gritava o nome de seu último pokémon, parecia que esse seria oquê iria garanti-lo, eu me animei por alguns segundos, enquanto a criatura não era revelada. Achei que teria um verdadeiro desafio, mas minha felicidade foi embora, como a espuma de shampoo que desce pelo ralo enquanto tomo banho.

Olhei de cima a baixo o pokémon que ele havia chamado, era uma espécie de salamandra, que possuía uma longa calda, acentuada com uma chama incandescente bem viva, oque indicou sua idade. Já que a idade de um charmander é vista pela chama em sua calda. Se estiver alta e viva, ele é bem novo, mas se estiver fraca e quase se apagando, é sinal que ele já está bem idoso.

Ótimo, era um pokémon do tipo fogo. Troquei olhares malignos com meu Azumarill, ele pareceu ter me entendido. Mas uma vez joguei meus longos cabelos dourados para o alto e ordenei um ataque ao meu Azumarill:

- Double-Edge! - Eu ordenei.

- Charmander, use... use... huum. - O pobre menino estava tão enrrolado que esqueceu os ataques de seu pokémon, o mesmo puxou sua pokedex e acessou o perfil de seu pokémon " Charmander " e memorizou os ataques. - Charmander use Ember!

O meu pokémon fez um avanço ofensivo, correu para a direção de Charmander, enquanto, tentava desviar das brasas que o mesmo cuspia. Azumarill surpreendeu Charmander, como eu esperava. O meu poderoso pokémon estava lá... Atrás do pokémon salamandra, pronto para atacar. E foi oque ele fez.

Antes mesmo do pobre pokémon perceber que tinha algo atrás dele, ele já tinha sido atacado. O mesmo voo a metros de distância até cair dentro da água e ficar fora de combate.

Vendo aquela sena pensei... `` Mais um massacrado ´´.

Eu apreciei bem aquele momento. Aquela visão era colírio para meus olhos, ver um menino perdendo para min (típico), e ir embora correndo chamando a mamãe. Faz parte da minha promessa... Nenhum "Treinador" irá me humilhar mas em batalhas, e também não irá me reprimir por ser "Menina", e que não levo jeito para lutas e coisa e tal.

Já era 14:25 da tarde, eu estava totalmente tomada pelo tédio, sem um mísero desafio. Vi que estava sem desafios e fui aproveitar, já que seu eu tenho vários, reclamo, e se tenho poucos, reclamo, quer saber? vou é aproveitar.

Fui ai meu quarto, que por incrível que pareça ele não era azul... Ele era amarelo e verde claro, e tinha um estilo "quarto dos sonhos" de toda menina e eu odiava que vissem meu quarto, ele é bem secreto, apenas eu e minha mãe entramos nele, também foi ela que pagou tudo né, nada mais justo.

Enfim, abri meu álbum de fotos e achei várias fotos que tirei em minha antiga jornada. Vi também os meus pokémons nos seus estágios iniciais, meu melhor amigo Azumarill como um pequeno Marill, e minha Milotic como uma feiosa de uma Feebas (tadinha) e também vi o Squirtle que minha mãe me deu, que agora já é um Blaistoise.

Eu recordava aquele passado e ficava feliz em ver meu antigo amigo, o único que me ajudava e que me entendia, mas ele sumiu quando fomos para Johto, fiquei confusa naquela época, achei que ele tinha me abandonado mas acho que não foi isso... Acho que foi um motivo que envolve seu passado, já que ele nunca me contou.

Estava um silêncio, ninguém em casa, os pokémons dormindo... Mas o silêncio foi quebrado com o barulho da porta do ginásio batendo e um grito desafiador.

- Cadê o ou a líder desse ginásio? - Ele perguntava arrogantemente. - Quero desafiar-lo, se não tiver com medo é claro. - Ele falava enquanto ria.

Me debrucei no para-peito do segundo andar, já que o teto era aberto para entrada de sol no ginásio pelo teto solar. Fiquei parada olhando com cara de nojo para aquele treinador, ele usava um casaco azul, uma calça cumprida roxa e uma toca vermelha, e de acordo com minha análise ele era um playboyzinho e idiota.

Eu encarei ele e vi seus pés cheios de lama e ele jogando seus pertence por tudo quanto era canto, como se fosse a casa dele. Aquilo foi a gota d'água, encarei ele mais uma vez e gritei.

- Ei, aqui não é sua casa para você ficar tão a vontade assim! - Exclamei.

- Precisa ser minha casa para min ficar a vontade? - Ele retrucou.

- Não sei, isso realmente não é da minha conta, e essa não foi a pergunta. - Eu arrasei a cara dele. - Agora me responda, onde estão seus modos?

Quando falei aquilo pareci a minha mãe, ela vive me dizendo isso quando estou a "vontade", ai eu pensei... Aquele menino é minha versão masculina, ai pensei mais uma vez. `` Eu sou tão insuportável assim? ´´

Antes mesmo de eu tirar mais conclusões ele já estava puxando sua pokébola e chamando seu pokémon, apenas observei que pokémon seria. O pokémon que ele chamou era bizarro, ele tinha a aparência de um gremlin que acabou de assaltar uma joalheria, ele possuía diamante nos olhos e seu corpo ela coberto de pedras preciosas, coloridas e brilhantes.

Deduzi que fosse um Sableye, já que entendo bem de pokémons e também acho que já vi um em minha antiga jornada e se não me engano ele me atacou nas cavernas de Hoenn, mas graças a deus fui salva por Steve Stone, sim, o próprio Steve Stone, o campeão de Hoenn.




No momento eu estava explorando as cavernas de Hoenn afim de encontra um atalho ou uma passagem secreta para a próxima cidade.

Eu ia confiante caminhando com meu Marill, agente cantava uma musica de jornada muito comum, como é que ela era? ah lembrei, era mais ou menos assim:

Caminhando, caminhar e andar faz bem e também faz cansar, mas isso não importar se eu tenho você junto de min para caminhar, eu e meu pokémon, meu pokémon e eu

Na época não era ridículo, mas agora é e fico envergonhada de um dia ter cantado isso.

Então a gente andava confiante e cantando até que fomos interrompidos por um pokémon, e ele era um Sableye e a julgar pelo seu olhar, postura e atitude ele era selvagem e com uma natureza nada amigável.

Na hora entrei em desespero e mandei meus pokémons saírem para me ajudarem, Sableye não se intimidou nem um pouco em ver eles. Todo pokémon fica intimidado pelo meu Wartortle, eu aceitaria se fosse pela Feebas mas fazer oquê? ela era feiinha mesma... `` Coitada ´´.

- Feebas use Splash. - Comandei.

Sim eu sabia que aquilo não teria efeito aquilo foi apenas para distrair ele e pareceu que deu certo, aquele peixe feioso começou a se debater no chão como se tivesse sem água enquanto meu Wartortle chegava por trás e disparava uma onda de bolhas na direção de Sableye, oque pareceu não surtir efeito. Sableye furioso atacou os dois, seu ataque foi muito rápido e poderoso, em apenas um piscar de olhos todos os dois já estavam fora de combates.

- Como pode isso? - Perguntei a mim mesma. - Retornem. - Recolhi meus pokémons.

Aproveitando aquele clima tentei testar uma coisa... `` E agora quem poderá me salvar ´´. E por incrível que pareça uma voz masculina respondeu, o dono da voz tinha cabelos prateados e usava um tipo de terno personalizado e ao lado dele estava um enorme Aggron.

- Não se preocupe, eu e meu Aggron iremos salvar-la. - Ele falava como um herói. - Use Iron Tail.

Foi difícil ver aquela cena na época, eu ainda não era oque sou hoje, ver aquele Sableye ser esmagado por uma calda de aço foi apavorante e ainda mas pelo estado dele depois, ele ficou parecido com um bolinho de geleia depois de amassado e também tinha pedras preciosas e diamantes espalhados por todo o lado eu aproveitei e peguei algumas e graças a elas fiz ótimas reformas no ginásio.

- Venha vou te levar a próxima cidade. - Ele falou enquanto estendia a mão para mim.

Peguei em sua mão e fui com ele até a cidade, conversamos, vimos que temos algumas coisas em comum e também descobri que ele gostava de cultivar cravos, rosas e margaridas e que seus pokémons o ajudam, isso foi estranho `` Põe estranho ´´. Finalmente chegamos ao nosso ponto, pena que ele tinha mais caminho a frente e então apenas nos despedimos um do outro e partimos em nossa jornada.




Cansei de pensar no passado e voltei minha cabeça para batalha e para não atrasar a batalhar chamei meu pokémon, ele era minha Milotic que hoje já se encontra bela, sadia e poderosa, tudo obra de ótimos treinamentos matinais na piscina e treinamentos a tarde em campos terrestres eu queria do melhor e do maior para meus pokémons.

- Eu já devia saber, um pokémon de menininha. - Ele zombava do meu pokémon.

Eu encarei ele, rangi meus dentes e apertei meus punhos, uma coisa que não suporto e que julguem meus pokémons ou que me comparem com meus pokémons e até pior, dizer que meus pokémons, meus acessórios, minhas roupas e meus cabelos são de menininhas!! `` Argh ´´.

Como eu odeio isso, o último que fez isso saiu pelos aires do ginásio, porém... porém... Eu sabia como retrucar isso e é bem simples, é só eu DESTRUIR o pokémon dele e é oque eu vou fazer!

- Milotic esquente bem ele com Scald. - Iniciei a batalha.

Não deixei meu oponente agir, antes mesmo de Sableye pensar ou agir o mesmo já tinha sido atingido por uma onda de água escaldante, parecia que ela estava muito quente pois deixou-o com o queimaduras, Sableye saltou para cima de Milotic e parecia que ele estava com dificuldade graças as queimaduras, mas continuava muito lerdo para minha Milotic.

- Agora rebata-o para a parede com Aqua Tail. - Ordenei.

- Sableye use Faint Attack .

Mais uma vez Milotic foi mais rápida que Sableye e o chicoteou com chicote produzido de água que saia de sua calda, a pressão foi tão grande que conseguiu arremessa-lo para a parede e sua pancada foi tão forte que rachou a parede. Sableye ficou confuso com a pancada mas mesmo assim foi para cima de Milotic e conseguiu acerta-la com suas garras negras.

- Bem chega de enrolação isso irá acabar agora. - Amedrontei ele. - Milotic acabe com isso com Surf.

Milotic começou a estremesser a água fazendo grandes correntezas e pequenas ondas que aumentavam mais e mais, a boia em que Sableye se estabilizou chaqualhava e mexia parecendo um bote em tempestade e isso foi ruim para Sableye, aos poucos isso foi deixando-o com enjoo
e o fazendo ficar tonto. Depois que estava tudo pronto Milotic projetou uma onda gigantesca e foi para cima de Sableye, o afogando e deixando o mesmo fora de combate.

- Isso não é justo! - Ele gritava indignado enquanto pegava seus pertences. - Eu vou, eu... eu... vou contar pra minha mãe! - Ele gritava enquanto corria.


- Ha-ha. Mais um. - Falei enquanto ria do desespero, medo e espanto dele.

Só por ser de pokémon, tá mt foda. *-*'