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Yugudorashiru No Kensaku De - Por Basara

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Basara

Basara
Thear

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Yugudorashiru No Kensaku De, em português “Em Busca de Yggdrasil”, passa-se em um mundo fictício chamado Belugnus, onde as figuras de maior importância são os druidas e as druidesas. Esses são seres com habilidades sobre-humanas, adquiridas por meio de uma ligação especial com a natureza.
É um mundo dividido em milhares de pequenas tribos e um ou outro reino aqui e ali. Existem guerreiros, violentos e rudes, que treinam a vida toda para as grandes batalhas que definem o destino de Belugnus, mas todo guerreiro sabe, que ante um druida, é melhor recuar.

Posso lhes explicar agora as diferenças principais entre as classes de druidas, lembrando que todas elas são capazes de realizar grandes feitiços e combates impressionantes:

Druida-Brithem: Os juízes, estes são os druidas responsáveis por manter a ordem entre os druidas e garantir que cada pessoa na tribo ou reino tenha conhecimento das leis. São temidos entre os demais druidas por sua grande autoridade.
Druida-Filid: Descendentes dos deuses, são a alta classe dos druidas, e existem em um numero quase nulo pelo mundo, mas os seus poderes são os mais impressionantes.
Druida-Liang: São curandeiros, experientes com ervas e poções, diz-se que alguns podem ate reviver os mortos! São a classe mais respeitada e bem vista entre os druidas.
Druida-Scelaige: Contadores de historias e ritualistas, viajando pelo mundo espalhando contos e poemas para os druidas-beirdd. É a classe mais numerosa, mas não deixam de ser poderosos.
Druida-Sencha: Percorrem o mundo observando e narrando historias para que os druidas-Scelaige passem a frente.
Druida-Beirdd: Ouvem as historias dos druidas-scelaige e repassam para o povo, para manter as antigas tradições. Também acompanham exércitos em batalha, tanto para lutar como para auxiliar as tropas com suas habilidades e feitiços.

Mas por mais que tudo pareça funcionar de modo brilhante, é apenas utopia. Entre as veias das sociedades druídicas, o mal existe, e tal como ele, existem aqueles determinados a dete-lo.
Mas a sombra do mal as vezes é maior do que a luz do Sol...

Basara

Basara
Thear

Prólogo

Um ano atrás.

Explosões, raios, fogo por todos os lados! É uma batalha!
Milhares de druidas se enfrentam ao som de trombetas de guerra, é noite, e ao centro de tudo isso, aparentemente intocada pelo caos ao redor, esta uma arvore colossal.

- Bastardo! – gritou um druida decrépito apoiado em seu cajado, observando tudo de longe – De onde Melzar tirou tamanho exercito?!
- Necromancia – Disse outro druida, bem mais jovem, ao lado do mais velho – Ele reviveu milhares de druidas de tempos passados para lutar ao lado dele
- Como permitiram isso, jovem idiota? Em meus tempos um druida que mexesse com necromancia seria encontrado e morto rapidamente!
- Tentamos, mas ele matou cada um que foi enviado contra ele...

A conversa é interrompida por um estrondo oco que estourou milhares de tímpanos. Onde antes havia a grande arvore, agora há apenas um globo de luz que se encolhe ate sumir, sem deixar vestígios do imenso ser que estava ali segundos antes.

- Yggdrasil! Por Belunus, onde foi parar?! – gritou desesperado o mais velho, antes de olhar para o lado e ver que o jovem que o acompanhava já havia corrido furioso em direção a luta. Sem mais demora, largou o cajado, que se transformou em um cavalo de pura luz, que o velho montou e cavalgou em direção ao combate.

Não tardou para que o cavaleiro iluminado alcançasse o jovem druida em sua corrida, ambos determinados a tomar de volta o que lhes fora tirado. De olhos fixos no alvo, um druida jovem, de cabelos negros e revoltos, e vestes escuras, que observava rindo a destruição ao seu redor.

Ora, vejam... – disse o de vestes negras quando viu a dupla que corria em sua direção – Verghol, um dos sete anciões, e o jovem general Toph, descendente dos deuses. Que prazer vê-los!

O jovem de negro então ergue um dedo em direção aos seus atacantes, e num instante, milhares de raízes negras saem da terra, envolvendo Verghol e Toph, e trucidando seus corpos como se fossem galhos secos.
E Melzar, o jovem de negro, apenas ri.

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