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The prophecy [+16]

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1The prophecy [+16] Empty The prophecy [+16] Qui 12 maio 2011, 21:33

Tomate

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Aluno de Academia
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Que as portas do inferno se arrombem.
Os anjos não protejam mais os humanos,
que parem de se achar o dono de tudo.
A guerra eterna começará.

@off: Só escrevi esta parte, demorei umas três semanas para pensar nessa profecia. Depois eu posto ela completa, isso foi mais uma "anti-capa". Valeu galera.

2The prophecy [+16] Empty Re: The prophecy [+16] Sex 13 maio 2011, 21:29

Tomate

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Aluno de Academia
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Prólogo

Os sacerdotes chegaram a igreja, sabendo o que estava prestes a acontecer. O padre já estava em uma das cadeiras, ajoelhado e rezando. Quando ele ouviu o barulho levantou a cruz como um escudo, mas viu que estava seguro.

Lá fora relampejava muito forte, e a chuva estava por vir em uma massa escura de nuvens. Os mosaicos faziam um efeito único e brilhante enquanto os trovões ainda radicalizavam a tonalidade e clareza do céu.

Os seis sacerdotes se reuniram envolta do padre, deixando o mesmo no meio. Um deles pegou o pergaminho em meio de suas vestes. O corredor era estreito, então cada um teve de se sentar, formando uma forma hexagonal. O sacerdote jogou o pergaminho no chão por completo, era muito antigo e grande. Tomou da metade da igreja até as escadarias do palco.

- Vamos ao fim, Sr. Padre – disse um dos sacerdotes, que compunha o hexágono
- Ainda não, quero que vocês leiam tudo antes da escritura final.
- Mas Sr. Padre – indagou o sacerdote que segurava o pergaminho – é muito extenso, poderia demorar anos.
- Então, vocês sabem que esta profecia não deve cair em mãos erradas ? Estão todos jurados ? - perguntou o padre – Vocês também deveriam saber: ninguém sabe com quem lê as escrituras eternas
- Sim – o coral foi repleto facilmente por todos presentes

Todos foram até a escadaria. Lá, existia uma escritura muito antiga, uma habilidade onde sacerdotes aprendiam quando pequenos. E, na língua antiga, se dizia:


Que as portas do inferno se arrombem.
Os anjos não protejam mais os humanos,
que parem de se achar o dono de tudo.
A guerra eterna começará.


Uma chuva começou a bater nos mosaicos, finos e repletos de magia. Uma luz surgiu sobre as escrituras e enfim, pedras de gelo começaram a cair do céu e perfuraram as janelas. Os sacerdotes caíram no chão, um sobre o outro. O pergaminho se enrolou e ficou girando até que entrasse dentro do padre.

3The prophecy [+16] Empty Re: The prophecy [+16] Sáb 18 Jun 2011, 21:46

Tomate

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Canis


Uma menina chegou no ouvindo da outra, apontou para um menino quieto, calado e tímido e falou para a outra:

- Quando ele vai parar de ser menina? - perguntou com ignorância e com certo nojo
- Não sei – respondeu a outra menina, morena de olhos claros

O garoto, tímido estava sentado com seu copo de refrigerante na mão. A balada estava lotada, todos dançavam, só ele que não. Ele não queria, ele não gostava de pessoas em um lugar só; sua mão o obrigara a estar ali. E então, um garoto popular entre todas as meninas e garotos gritou:

- Garotada! Todos lá para fora, vai rolar beijos – gritou como um louco no meio da pequena pista de dança

O globo de dança, a pista, os efeitos e o menino. Todos sozinhos. Nem mesmo o DJ tinha ficado lá, saiu correndo para ver as paqueras do lado de fora. O garoto não exitou, ele se levantou, já que não tinha ninguém lá e dançou um pouco. E então um marmanjo apareceu:

- Olha a garotinha dançando – gozou e chamou os outros amigos

O garoto, tímido, foi direto para o banheiro, começou a chora lá. Ele percebeu que o grande número de pessoas já estavam se retirando. Ficou alguns minutos, talvez horas lá dentro daquele pequeno banheiro, o tempo passou imperceptível a ele. Reparou que ninguém havia voltado, saiu do banheiro. Ninguém. Foi até a parte das bebidas e comidas, nem mesmo o bar-man estava lá. Percorreu a pequena extensão do salão de danças, saiu para a rua e viu que estavam todos molhados e jogados no chão cheio de sangue

- Qual é pessoal, para disso, vocês já brincaram muito mesmo, podem se levantar – esperou aquele sangue ser tudo parte de uma brincadeira, ketchup ou algo do tipo – vamos, não precisam ficar deitados

Viu que era sangre mesmo. Tentou pedir ajuda para alguém, mas carros na avenida estavam batidos, pessoas mortas. Parecia que algum assassino tinha passado e matado todas as pessoas. Tentou pedir ajuda, mas ele via apenas pessoas mortas. Ele andou extensões e extensões e via apenas carros batidos e encendiados, pessoas mortas e decapitadas.

Ele não sabia dirigir, aliás, o único da turma com 16 anos que não dirigia. Mas tentou fazer o básico, entrou em um carro ali da avenida. Pequeno, redondo. Não tinham chaves, ele encostou no banco, e ouviu barulhos,

Olhou para trás, viu um homem nu sobre uma mulher. Estavam feridos ao extremo, furados, mas o homem ainda gemia. Virou o rosto aos poucos e percebeu a presença de Richard. Arregalou os olhos pela última vez, cuspiu sangue e morreu.

Olhou horrorizado, sangue e cuspe mesclaram ao seu rosto. Os olhos ardiam, mas mesmo assim os olhos estavam com tom de medo e horrorizados. Quando estava prestes a derramar lágrimas, sentiu um buraco no banco. Colocou a mão, apreciou as espumas e sentiu um objeto duro: a chave. Ligou o carro. Não sabia o mínimo do que fazer, acelerou o carro.

O carro não mostrava nenhuma resposta a milhares de pisadas ao acelerador. Saiu no lado de fora e viu aquele momento de apocalipse novamente, se beliscou para aquilo não ser verdade, mas era. Viu que o carro estava com dois pneus furados. Até a casa dele teria de andar quilômetros e mais quilômetros, eram quase três horas a pé.

Começou a andar pela avenida principal de sua cidade. Postos detonados, casas com vidros estraçalhados. A algumas horas atrás era tudo bem reconstituído. Ele não via nada, apenas seus passos por uma avenida cheio de carros detonados; o difícil era driblar eles.

Ele andou muito, estava a duas horas na estrada. Já estava amanhecendo, ouviu latido de cães por toda as partes. Não estou sozinho, pensou.

Continuou a andar com o sol laranjado, lhe aquecendo. Os pés ardiam. Sua cabeça doía e o latido dos cães continuavam e estavam cada vez mais altos.

Viu o seu prédio de longe, um prédio alto junto com vários outros. Os seus pés esperavam ver que tudo aquilo era um longo pesadelo, e sua mãe estivesse lá, esperando por ele com tacos mexicanos.

Quando ele estava chegando perto o bastante, ele viu um cãozinho dormindo. O cão do Sr. Tom, o faxineiro do prédio e aquele era o seu cão guarda. Ele chegou perto do cão, o cão respondeu com seus dentes assassinos e com sangue na boca; estava acima de seu dono, sem a barriga, comida pelo cão.

O cão – antes, um filhote – agora já era adulto, sua pele estava com sangue e toda lamacenta. O canino tentou pular, Denis agarrou o cão e tentou joga-lo longe; era pesado. Seus braços poucos musculados não aguentaram o peso, o cão chegava a dar baforadas e babadas em seu rosto. O cão pegou a sua pata e rasgou a camisa e o peito do garoto, ele jogou o cão com muita força para o portão de seu prédio.

O seu peito ardia, gritava de dor e se contorcia. O cão estava se levantando, a patinha estava quebrada, Denis se levantou. O cão veio correndo para ataca-lo, mas com uma força inacreditável, um chute na cara do cão que o fez ir longe.

Chegou na frente do portão, tremendo e com muita dor. Tropeçou, e se apoiou. Abriu. Rastejando entrou no prédio, foi até o elevador, apertou o botão mais próximo. Não funcionava. A escada estava próxima, mas ele não aguentaria subir quase seis andares.

O sangue no seu peito começava a escorrer, as garras do animal haviam ficado marcadas. Ele não poderia ver sua mãe, mas ele nunca tinha visto o prédio tão vazio, todos deviam estar mortos. Deitou sobre o primeiro degrau e o térreo. Dormiu, mas não por descanso, e sim por dor. O pôr-do-sol atrás do portão estava lindo.

Acordou. A dor em seu peito havia desaparecido, por estranho que pareça. As vestes ainda rasgadas pelo confronto contra o cão. Olhou para o portão, a lua estava estampada. E outra coisa que o assombrou, que o deixou de boca aberta:

Inúmeros cães, atrás do portão. Todos rosnando e latindo, uma matilha. Ele se aproximou do portão e viu que alguns cães comiam o cão que fora morto pelo garoto. Sentou e observou. Depois, se levantou e subiu as escadas. Aquilo deveria ser o fim do começo ou era o começo do fim ?

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