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O Vigia

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1O Vigia Empty O Vigia Ter 17 Abr 2018, 16:22

Basara

Basara
Thear

Basara observava de longe, sentado no galho de uma árvore, os restos de Hoshigakure.

Havia passado tantos anos observando o limbo. Era maravilhoso estar novamente olhando para um mundo vivo. Mesmo que à paisagem a sua frente fossem meras cinzas e escombros... uma sombra do passado. Era noite, e podia ouvir os lobos uivando para a Lua. Eram muitos. Olhou para a Lua.

- Tem uma Lua também, afinal. Não tinha certeza se esse pedaço funcionaria. Será que alguém esta lá?

Desceu da árvore, sacou uma kunai, e começou a caminhar para a aldeia. Não era exatamente um lutador, mas podia lidar com algumas centenas de lobos... certo?Precisava tentar. Ainda tem muita coisa para ser preparada. Tudo que fez ate ágora foi só o começo, e muitos seres ainda virão para esse mundo. Tem muito a ser feito...

E tudo que fez ate agora... era só um truque de Ina, não? Será que deveria continuar a tentar algo depois dessa revelação? Será que ela sabe tudo que ele sabe? Tudo que esta por vir?

- Não importa muito - Disse para si mesmo, parando na borda da aldeia, quando o primeiro lobo o viu - Existem outros trabalhos para ser feitos agora.

2O Vigia Empty Re: O Vigia Qua 18 Abr 2018, 14:47

Basara

Basara
Thear

Quatorze. Estão hesitantes já.

Dezoito.

Vinte e dois lobos mortos... Vinte e três.

Vinte e sete lobos mortos. O resto debandou, entenderam que perderiam muitos dos seus para vencer essa batalha. Basara largou o vigésimo sétimo no chão com a kunai ensanguentada ainda em sua garganta. Seu braço direito doeu. Levou uma mordida feia perto do ombro... E uma na canela esquerda. Nada que vá mata-lo, mas vai deixar um pequeno rastro de sangue.

Deu uma boa olhada ao redor, como que subitamente lembrando de algo. Nem sinal do chapéu do hoshikage.

- Porcaria...

Ele havia visto o chapéu entre os lobos antes, mas perdeu-o de vista durante a luta. Deve ter sido carregado por um lobo, e pode ter sido largado em qualquer lugar da aldeia. Talvez leve dias para encontra-lo.

3O Vigia Empty Re: O Vigia Qui 19 Abr 2018, 01:57

Sam

Sam
Aluno de Academia
Aluno de Academia

Obs. Ficha do personagem em minha assinatura. Desculpe-me o texto imenso, acho que me empolguei um pouco haha  lol!
____________________________________________

Simplesmente surgi. Fiquei confuso por meio segundo do que acontecia, quando minhas lembranças começaram a voltar, e aos poucos as peças se encaixaram. Que confusão, pensei. Mortes, dignidade, morte, pretensões, liderança, mortes, invasões, mortes e mais mortes. Uma figura específica me veio à mente, causadora de uma de minhas mortes, gerando-me a necessidade de olhar para os lados para me certificar de que ela não estava ali, para me matar mais uma vez. E não estava.

Uff, relaxei. Havia apenas algumas árvores e eu, mas todo aquele barulho antigo da vila parecia ter sumido, como se nada a habitasse mais. Auuuuuuuuuu! Ouvi um lobo uivando ao longe, mas não parecia vir da mata. Auuuuuuuu! O uivo se repetiu, e confirmei que vinha de dentro da vila. Talvez seus habitantes haviam sido substituídos. Ao dar um passo à frente, chutei algo. Minha aljava, maravilhei-me ao agarrá-la. Ao lado, meu arco estava descansando seus poucos dias de uso. Não há nada a descansar, briguei mentalmente enquanto tomava posse dele. Não sabia ao certo o que estava a vir, mas se eles haviam voltado junto comigo, emoções eram previsíveis. Prossegui a caminhada.

Na parte externa à cratera, que ainda continha gás venenoso, tudo ainda era floresta. Como antigamente. Impulsionei meu pequeno corpo para cima e subi na última árvore mais próxima à divisão para ver o que restava da vila. Eu só conseguia ver ruínas e ruínas... tudo era ruínas. Um péssimo sentimento me veio a dentro, e uma lágrima quase escorreu de meus olhos, mas me mantive firme. Se eu estava vivo, minha vila logo haveria de estar também, ou qual outro motivo teria meu retorno? Quando regressei abaixo, minha aljava sacudiu as flechas em minhas costas, e meu arco preso em meus ombros balançou. Era hora de atravessar a enorme fissura que circundava a vila... queria achar um lugar em especial. Juntei minhas mãos a formar um selo, e pude sentir meu chakra se movimentando novamente em mim.

Avatar! ─ Clamei sem hesitação, e o pedaço de terra que estava abaixo de mim se moveu a conectar-se à outra extremidade, criando uma ponte de pedra atrás de mim. Era quase uma nova obra de arte: havia corrimãos em cada margem, e hastes se intercalavam a criar uma certa segurança a quem pensasse em cair. Ou a quem tentar invadir, pensei. Não sabia totalmente dos planos e do que poderia acontecer, ou talvez somente não recordasse; ou simplesmente tivesse olvidado atenção aos detalhes de quando ressurgi, mas o tempo clarificaria tudo. O selo já não era mais necessário, mas minha ponte ainda estava em minha propriedade. Fiz partes dela desaparecer, como se em ruínas estivesse igual a própria aldeia, e qualquer um que a ousasse atravessar poderia desvanecer de cima dela e se eternizar nas profundezas do enorme buraco.

Toquei o chão com meus pés, e como se meu outro chakra tivesse também renascido. Eu posso senti-lo. Inspirei fundo o ar aconchegante do lugar familiar, e um sentimento de nostalgia correu-me de ponta a ponta, dos pés à cabeça. Era um alívio e paixão misturado com todas as emoções que já vivi em todos meus tempos naquele local... e no final das contas, tudo parecia ser bom. Nem tudo, repreendi-me, mas eram mínimos detalhes passíveis de ignorância. Olhei à frente, em busca de algo... mas o que seria? Tudo parecia devastado e deixado à putrefação, mas se o gás mortal da fronteira ainda estava vivo, outra coisa ainda estaria. Bamboleei meu corpo nanico a adentrar a vila, e cada rua trazia uma nova memória. Essa mistura de emoções me deixaria louco.

Auuuuuuuuu! Ouvi novamente lobos uivarem, e seguidos guinchos de agonia e morte. Estão lutando entre si, refleti, ou contra alguém. De qualquer modo, eu não estava sozinho. Empunhei meu arco e saquei uma das flechas da aljava como se já soubesse onde cada uma se encontraria, me preparando para qualquer ameaça que eu me deparasse. Grrrrrrrrrrrrrr! Minha espinha arrepiou, e de súbito me pus a colocar a flecha em seu devido lugar de ataque, olhando atentamente à frente em busca do som. Mas o rosnado viera detrás, assim como a investida. Apenas senti duas patas batendo em minhas costas enquanto tentava virar para o inimigo. Droga! Estatelei no chão, virado para a Lua, com minha flecha ainda em mão. O arco pairou logo após. Aquele lobo já estava quase em cima de mim, e uma mordiscada daqueles dentes em minha garganta seria fatal. Senti a antiga adrenalina correr em minhas veias.

Mas nesse mundo eu não nasci hoje. Ou teria renascido? Pouco importava, se minhas memórias de combate ainda estivessem em meus instintos, e meu corpo por si só já responderia com movimentos automáticos. Já enfrentei coisas piores. A cabeça do lobo já estava quase próxima à minha, mas meus braços eram encurtados e ágeis, e eu ainda empunhava a flecha. Com um rápido movimento, ataquei o lobo, tirando-o de cima de mim. A flecha estava cravada em seu pescoço. Ele guinchou de dor e se debateu afastando quando começou a pegar fogo. O cheiro de pelugem queimada subiu, mas logo veio o de carne esturricada. Terei jantar, pensei em um momento ao recompor-me da injusta agressão.

Preciso precaver-me de futuras surpresas como essa, reprovei minha ingenuidade. Juntei minhas mãos a formar um selo, e aos poucos pude sentir a presença de alguns seres próximos espalhando-se pelo local, pouco conhecidos. Pelo menos consigo ter noção de o que posso esperar pela frente. Uma das aparições em meu jutsu, especificamente, parecia conter um chakra maior do que das demais, e com esse eu precisaria ter mais cautela. Mas essa cidade está infestada de lobos, notei ao desfazer o selo. Recolhi meu arco com uma nova flecha a postos e retomei a jornada, pois ainda precisava me garantir do que estava realmente por ali. Meu almoço não sairia dali por conta própria.
Jutsus e armas utilizados:

Considerações:

http://harryrpgpotter.forumeiros.com

4O Vigia Empty Re: O Vigia Qui 19 Abr 2018, 15:39

Basara

Basara
Thear

Finalmente havia encontrado o chapéu. Estava bastante danificado, mas já não haviam lobos ao redor. Basara pegou-o. Removeu um pouco da poeira com a mão.

Brevemente levantou o chapéu e fez que ia encaixa-lo em sua cabeça, mas se deteve antes. Não é uma boa ideia, não tem como eu me defender da concorrência.

Virou de costas para o local onde achara o chapéu e se preparou para ir emb-

Thump!

O subito som de alguém pisando com força no chão. Basara virou para olhar e se viu a poucos metros de um... soldado de pedra? Ele tinha uma armadura completa, uma lança de pedra, e seus olhos brilhavam em uma sinistra luz verde. E o pior... mais desses vinham marchando, seguindo o primeiro. O chão começou a tremer de leve... como se algo grande e poderoso estivesse se movendo.

Exercito Fantasma (descrição)

Spoiler:

-Partiu!

Basara virou as costas para os soldados de pedra e saiu correndo desesperadamente com o chapéu. Os soldados o perseguiram, surpreendentemente ágeis e rápidos apesar dos corpos de pedra.

Após um bom minuto inteiro correndo, Basara estava ganhando uma boa vantagem dos soldados, mas os tremores no chão estavam ficando mais intensos. Olhou para trás para checar se havia alguem alcançando-o, e quando olhou para frente novamente, havia um homem com um arco perambulando à sua frente, aparentemente ainda alheio a Basara e ao que vinha atrás dele.

-Sai da freeeeeeente!

5O Vigia Empty Re: O Vigia Sex 20 Abr 2018, 02:46

Sam

Sam
Aluno de Academia
Aluno de Academia

E eu estava semi-rodeado deles. Bocas salivantes mostravam-me dentes raivosos... e afiados. Avançara algumas ruas em direção ao chakra desconhecido quando os rosnados ressurgiram em uníssono, e orelhas apontadas à lua surgiram de todos lugares: telhados, portas, esquinas. Pareciam estar com medo, mas em bando defenderiam seu território. O mais próximo agitou seus pelos eriçados e avançou contra mim. Minha flecha desvencilhou da corda de meu arco e o atravessou como papel, acertando a pata de outro logo atrás. Minhas navalhas aviadas, como as apelidara, não ganharam esse título à toa. Eram ótimas aliadas.

Saquei de imediato mais três flechas e horizontei meu arco. Minhas habilidades de mira estavam agora à prova. Encaixei-as na corda de imediato, quando os três outros lobos investiram contra minha pessoa. Ingênuos. Deviam ter sentido o cheiro de seu irmão que eu matara previamente. E vingativos. Pareciam conectados mentalmente... ou isso que se chama por instinto? Pularam como se fossem um só, mas minhas três flechas voaram com um zumbido, interceptando-os. Posso ter perdido parcialmente minha juventude, mas os anos me mantiveram as habilidades. Sorri. Os lobos caíram como pedra no chão, e a paz reinou por um segundo.

A alcateia estava agora dilacerada... ao menos aquela. Virariam todos banquete de corvos. Quantas outras restam? Tentei recordar-me da contagem anterior, mas um novo som alcançou meus ouvidos. Thuuuuuump! O som ecoou, o chão tremeu. Tornei a pegar outra flecha. Thuuuuuump! E se repetiu, vindo ao longe em minha direção. Subitamente, um tornou-se vários, como pedra esmagando pedra. O que é isso?, pensei indo em direção ao som. Mas do nada um garoto surgiu, e logo atrás surgia a origem dos ruídos. Eu não sabia como reagir àquilo. Por meio segundo, não soube o que fazer... eram muitos. Mas o garoto vinha ao meu encontro.

Sai da freeeeeeente! ─ exclamou ele ao me ver. Dei um pulo ao lado para que não trombasse em mim. Simplesmente me vi a soltar a flecha na tensão da corda, como se um gatilho tivesse me mostrado o que fazer. A seta passou pelo menino e atingiu o soldado mais próximo. Ela cravou em seu peito e explodiu, fazendo várias rochas voarem a todas as direções. Algumas acertaram parte do exército, retardando-o. Recuei, e mais duas flechas explodiram simultaneamente atrás do primeiro, uma errando seu primeiro alvo mas acertando algum outro detrás. Se eu ficar aqui, serei dilacerado tão como fiz com os lobos... ou ainda pior.

Saltei para trás a seguir o garoto que me alarmara. Não o conhecia, e não podia dizer de imediato que confiaria nele. Mas ele me alertou do perigo, fiz uma ressalva. Acompanhei-o cautelosamente. Contudo, algo com ele chamou-me a atenção: aquele chapéu roxo que há muito fizera parte de minha vestimenta. Teria ele se tornado o novo Hoshikage, ou o teria sido tempos atrás? Não me recordava de sua imagem... não no momento. Mas que isso não fosse óbice à exteriorização. Em meio à nossa fuga daquele exército de pedra, perguntei o mais educado que pude:

Quem é você? Há quanto tempo está aqui?

http://harryrpgpotter.forumeiros.com

6O Vigia Empty Re: O Vigia Sex 20 Abr 2018, 15:25

Basara

Basara
Thear

- Meu nome é Basara, prazer! - Ele disse, quase tropeçando em entulho enquanto corria - Na real, eu estava aqui antes de "aqui" estar aqui. Bunshin no Jutsu!

Basara se multiplica. Agora são cinco deles correndo ao lado do outro homem. Logo dois deles mudam de direção, um correndo para a direita e outro para a esquerda de Basara, enquanto outros dois Bunshins fincam o pé e fazem que vão atacar os soldados de pedra.

Os soldados momentaneamente param para lidar com os dois clones que ficaram, mas assim que dão o primeiro golpe, os clones desaparecem. E agora os soldados tem que decidir se perseguirão Basara e o outro homem, ou se perseguem um dos dois clones que fugiram em direções opostas. Os soldados não conseguem perceber que os clones não produzem som ao correr, então se dividem para perseguir a todos, e agora apenas 8 estão no encalço de Basara e seu novo parceiro.

- Eles não são muito espertos, vamos aproveitar isso - ele diz ao outro homem.

Basara para de correr, se vira para os soldados e usa Shunshin no Jutsu. Ele se poe entre os soldados, encaixa o chapéu do Hoshikage na cabeça de um deles e, enquanto se agacha para desviar do primeiro ataque, usa Henge no jutsu para ficar idêntico aos soldados (exceto pelo brilho verde nos olhos). Os demais soldados atacam e destroem o que agora vestia o chapéu de kage, enquanto o transformado Basara se esgueirava para fora da muvuca.

Sabia. Eles querem pegar o chapéu, mas não usa-lo. Estão apenas obedecendo outrem.

Agora os soldados estão todos amontoados, tentando agarrar o chapéu do que foi destruído. Todos de costas para Basara. Com as laminas apontadas para outra direção, da pra lidar com mais alguns deles.

- Imagino que, feitos de pedra, eles contam como paredes, não? - Basara toca em dois deles nas nucas e aplica Kabenobori, e então esmaga as cabeças dos dois um contra o outro. - Faltam cinco! - Em seguida aplica kabenobori ao tocar as duas mãos nas costas de mais um soldado de pedra, assim ficando fácil levanta-lo e joga-lo alguns metros para trás.


Mas agora um dos soldados já tem o chapéu em mãos, e todos os demais se viram para Basara, percebendo que esse soldado obviamente é falso. Ele desativa o Henge, e se prepara para recuar alguns metros, mas sua perna esquerda foi ferida por um lobo, e fraquejou brevemente. Foi o bastante para que um dos soldados perfurasse o abdome de Basara com uma lança de pedra, derrubando-o.

Agora os quatro se aproximam para finalizar o alvo, e ate mesmo o que havia sido lançado pelos ares alguns segundos atrás estava de pé novamente, se aproximando por trás. Apesar de que havia perdido sua espada na queda...

Basara percebe o soldado atrás de si e se impulsiona para trás com força ate ele, e... Agarra a cabeça dele com as duas mãos, e aplica kabenobori. Basara se joga no chão e puxa o soldado por cima de si. É pesado, e o soldado tenta soca-lo repetidamente, mas não importa, as mãos estão grudadas.

Três dos soldados estão se aproximando novamente, e o soldado abraçado com Basara no chão vai servir de escudo por alguns segundos. O ultimo dos soldados de pé mudou de rota, no entanto. Parece estar indo embora com o chapéu do hoshikage.

- Uma ajudinha aqui! - Basara gritou, na direção para onde imaginava que o outro homem havia corrido, mas já não tinha certeza. Fez de tudo para se encolher atrás do soldado que havia jogado por cima de si, e para tolerar a dor dos ferimentos.



Spoiler:

7O Vigia Empty Re: O Vigia Seg 30 Abr 2018, 04:55

Sam

Sam
Aluno de Academia
Aluno de Academia

Teria sido uma ironia ou um enigma? Suas palavras martelaram na minha cabeça por alguns instantes, enquanto minha face se negava a demonstrar incompreensão. Como seria o "aqui antes de aqui estar aqui"? Será que esse mundo que estou vivendo existe de verdade ou seria uma cópia malfeita do que eu costumava habitar? Dei-me um beliscão no braço. Pelo menos a dor é real.

Pensei em questioná-lo sobre nossas existências e o sentido da vida, mas ele não parecia estar muito empolgado em conversar no momento; aqueles soldados ainda nos perseguiam. E um tornou-se cinco, e alguns foram destemidamente ao confronto das criaturas agressoras, enquanto outros afastavam-se em direções opostas. Prossegui caminho, afastando-me do embate com Basara. Os soldados se dividiram a perseguir todos, e meu parceiro cantou vantagem. Vamos, concordei com a cabeça.

O som se afastara. Desci para as ruas, talvez fosse mais fácil despistá-los ali. Precisamos de um plano, eles são muitos e... Meu pensamento fora interrompido por um chamado de ajuda, e de súbito notei que o garoto havia ficado para trás. QUÊ?! Impulsionei meus pés para trás e dei meia-volta, indo de encontro à voz. Como pude ser tão negligente? Assumi que ele usaria a vantagem para pormos uma distância dos soldados, mas parece que ele deu outro propósito àquilo.

De volta aos telhados, deparei-me com a situação. O garoto parecia encurralado, mas havia menos deles ali. Um fugia com meu chapéu - ou seria ainda meu? - e os outros investiam contra Basara, parecendo dispostos a sacrificar seu colega que o protegia involuntariamente para o bem da causa. Se querem o chapéu do hoshikage, por que ainda estão aqui? Querem retardar-nos? Mas não seria tão fácil assim, eles não eram as únicas coisas feitas de pedra ali. Com um movimento de braço e giro da outra mão, um punho de pedra surgiu de uma das casas e foi ofensivamente de encontro do soldado que fugia. Foi pego de surpresa, sorri. Os dedos se fecharam em torno da criatura, impedindo-lhe os movimentos. Este ficará de castigo.

Uma parede, simultânea à mão, levantou-se de óbice aos samurais, impedindo-os de finalizar meu parceiro. E por sequência à mesma ação, ela se fechou em uma cúpula. Agora quem está encurralado? Restava apenas um junto ao meu companheiro, mas não parecia mais tão potente. Com um agitar de dedo, estacas saíram de um prédio próximo e fincaram no tronco e braços do restante, impedindo-lhe os movimentos. Foi a tempo de eu conseguir reaproximação.

Está bem? ─ Perguntei ao notar a ferida em seu abdômen. Fiz uma careta, e dei um suspiro. Não sei por quê, mas o sentimento de compaixão pelo garoto tomou-me. Odiava-me ver um companheiro de combate naquele estado, mesmo não o conhecendo muito bem e sem saber se era passível de confiança. Cerrei meu punho em fúria, e, por consequência, um som de pedra partindo pedra ecoou de dentro da cúpula previamente criada. Um por um, vocês pagarão. ─ Vamos, amigo. ─ Com um sorriso, estendi-lhe a mão. ─ Precisamos te concertar, certo? Ainda há outros por aí, precisamos estar fortes para combatê-los. Consegue andar?
Jutsus utilizados:

http://harryrpgpotter.forumeiros.com

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