Naruto RPG
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Velha companhia em uma saudosa floresta (teste)

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Tomate

Tomate
Aluno de Academia
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As arvores de Konoha sempre foram densas e frias, mesmo naquele clima de paz que reinava em todas as atuais vilas. A floresta era quase uma presença viva com cantos de pássaros e animais se rastejando de lá pra cá. A vila de Konoha não dava para ser percebida naquele local, e quem viesse de lá provavelmente não saberia como voltar e, se soubesse, já era experiente e com certeza já se perdeu diversas vezes. Konoha era uma fortaleza com suas centenas de milhares de árvores ao redor.

Por fora da floresta, o sol raiava e qualquer trabalhador rural estaria soando; dentro da floresta, uma escuridão com pequenos feixes de luz, parecendo que era noite.



Spoiler:

Sam

Sam
Aluno de Academia
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Obs. Serei Inoichi Yamanaka.
______________________________________

Uma cobra rastejou por entre minhas botas.

- Sai, desgraça! - bravejei, enquanto chutava-a para longe.

O tempo estava pacato naquela floresta, e o chilrear dos pássaros musicalizavam minha trajetória. Enormes teias de aranhas decoravam os ramos de carvalhos medianos, enquanto casulos em metamorfose quedavam no tronco de outros. Por bem, parecia ser um dia como outro qualquer.

Atravessei correndo uma ponte de madeira suspensa cuja água era derramada por uma pequena cascata por perto, e o som de uma funda cachoeira poderia ser ouvida aos longes, despencando em um penhasco qualquer na região. É quase hora, pensei, devo me apressar. Pulei sob um galho mais baixo, e utilizei-o como impulso para subir nos maiores. As armas ninjas em meu bolso reviraram-se, e meus brincos tintilaram. Tive de desviar de uma enorme teia na investida, e segui percurso por cima.

Estava quase lá, e aos poucos a luz solar começou a adentrar mais no emaranhado de fauna e flora que me refugiava, afastando-me aos poucos da vasta escuridão que me assolara anteriormente. A este momento, as armadilhas naturais das aranhas não mais me atrapalhavam, e se houvesse casulos, eram imperceptíveis. Desemboquei numa área mais arejada e verde, com uma vegetação rasteira suave. Era um campo mais aberto e iluminado, mas não tanto. Aquele gramado consideravelmente extenso poderia ter sido há muito utilizado por crianças para práticas ninjas, contudo hoje não mais.

Por diante de algumas árvores mais a frente, era possível perceber a floresta se desvanecer e transformar-se num campo aberto por completo. Mas por hora, o som das águas correntes de um riacho próximo tranquilizava-me. Sentei em um tronco com visão privilegiada do local para aguardar os próximos momentos. Talvez eles cheguem logo, matutei, enquanto um vento soprava forte meus longos cabelos dourados para o horizonte, onde o sol demoraria a se pôr.

http://harryrpgpotter.forumeiros.com

Stollen

Stollen
Aluno de Academia
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Obs: Utilizarei o Gaara.

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Havia algum tempo desde que eu não sentia aquela ansiedade antes de uma batalha, talvez pelas mais recentes terem sido muito fáceis, ou também pelo reencontro com faces conhecidas. Ansiedade que começou assim que soube da batalha e perdurou até então, tirando minha fome e algumas horas do meu sono.

O caminho seria curto e portanto não me apressei para rumar ao destino, pude acordar tarde, tomar um pouco de chá - o máximo que minha fome e sede permitiram - e conferir algumas vezes se havia pego tudo. Sai de casa quando o Sol já marcava exatamente meio-dia.

- Eu podia não ter enrolado - disse para mim mesmo, bem baixinho, me auto cobrando pelo desleixo habitual.

Percorri alguns poucos quilômetros por uma trilha antiga, criada por ninjas de séculos atras e não muito bem cuidada atualmente. A maioria dos troncos e galhos ocultava-na, alguém sem conhecimento prévio certamente não conseguiria acompanha-la. Pelo menos, ela me deixava exatamente onde eu queria, em um campo de treino há muito tempo abandonado pela distância com a vila. Notei que apesar da minha enrolação, somente um dos participantes daquele encontro havia chego antes de mim.

Me encostei em um dos troncos quebrados que havia ali, assoviei e acenei para o Yamanaka que não havia me visto, agora restava-nos aguardar pelos outros dois.

Haju

Haju
Aluno de Academia
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Galera, vou usar o Kisame! (Ficha aqui!)

Usei uma ficha pronta mesmo kkk...

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O grande dia finalmente havia chegado. Já havia se passado muito tempo desde minha despedida e confesso que estava ansioso com esse repentino convite.

- Certo! Já está na hora... - Pronunciei, quando finalmente terminei meus preparativos. Portanto já com meu habitual sobretudo alinhado, apenas puxei meu capuz e retirei-me em direção ao local combinado. Já estava atrasado como de costume.

O local era aberto dentro da densa floresta de Konoha e por alguns segundos, antes de adentrar na clareira, sob um alto galho de uma velha arvore observei meus parceiros que já haviam chegado enquanto um turbilhão de emoções me apanhavam um tanto quanto desprevenido.

"É muito bom estar de volta" - pensei por fim, enquanto finalmente saltava em direção à eles.

- Bom dia! - Abaixei meu capuz e acenei sorrindo.

Tomate

Tomate
Aluno de Academia
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Vou utilizar Neji Hyuuga

-

Sabia que estava atrasado, tinha acordado muito tarde daquela vez. Mais tarde do que eu gostaria e, talvez, os meu companheiros já estivessem lá. Não que eu me importasse muito, mas me importava o suficiente para sair correndo.

Adentrando a densa floresta, me lembrei como era difícil se locomover pelos galhos sem utilizar o meu doujutsu, mas sabia que não precisava ativa-lo tão cedo e também sabia o local. Corria o mais rápido possível mas quando chegou a clareira em meio a floresta, viu que realmente era o último. Por sorte, cheguei ao lado do rapaz que estava encostado em um tronco.

- Olá, rapazes. Espero que não tenha demorado muito... Vamos realmente começar? Estou meio que enferrujado -- sabia que começaríamos, cedo ou tarde, mas a minha barriga estava borbulhando



Última edição por Titanium em Qui 12 Abr 2018, 15:49, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : troca do "seu" pelo "meu" na frase)

Sam

Sam
Aluno de Academia
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E parecia que, de súbito, todos os pássaros haviam parado de cantar na região. O silêncio pairou por um momento ou dois, quando todos agrupavam-se ali, à troca de... o que seria? Nostalgia? Glamour? Ego? Diversão? Pouco importava. Meu parceiro havia chegado e sorria para mim. Espero que este sorriso se perdure por um bom tempo, e então ele será nosso troféu. Levantei-me no galho e todos já pareciam ter notado a cada um, então a investida haveria de ser agora.

Boa diversão a todos, e que a sorte esteja sempre a nosso favor ─ recitei, com certa ironia na voz. Nada mais cortês do que breves palavras antes de iniciarmos a luta, detestava-me o pensamento de atacar-lhes sem ao menos cantar a largada, mas subitamente um corvo crocitou à distância, podendo muito bem ter tirado toda atenção que chamei sobre mim. Juntei minhas mãos a formar um selo retangular em direção ao sujeito havia chegado imediatamente após de mim. Pouco me sabia do nome dele, e pouco me importava com o esquecimento. ─ Shinranshin no Jutsu! ─ murmurei tenuemente as palavras, enquanto aguardava a mente do inimigo cair sobre meu domínio.

Eu estava muito contente com minha localização. Muito bem, obrigado. Permaneci-me onde estava, com o selo de mãos mantido. O melhor do controle mental era o poder de manipulação não apenas de gestos simplórios, mas do corpo inteiro da vítima, possuindo uma nova arma mortífera em minhas mãos pronta para ser usada em combate. E o melhor de tudo é deixá-lo com plena consciência de seus atos, e nada poder fazê-lo para impedir, diverti-me com a ideia. Minha investida poderia ser mais elaborada, mas por desconhecer o real poderio de meus oponentes, as melhores cartas deveriam ser apresentadas no decorrer da dança. Claramente eu não lutaria sozinho, e minhas prévias palavras, ou o crocitar do corvo, poderiam servir de vantagem a distrair os oponentes para uma investida de meu companheiro. Sinalizei a ele com um aceno de cabeça, de qualquer forma. Veremos as surpresas pela frente.

O outro inimigo poderia muito bem me atacar, ou ao menos tentar, enquanto eu mantivesse os efeitos de minha técnica sob mãos, mas tolo seria eu se não esperasse qualquer movimentação a respeito. Pouco conhecia eu sobre as habilidades adversárias, e pouco deveriam eles saber das minhas, contudo eu o faria trabalhar para mim com suas aptidões, ou proteger-me, se necessário, de fortuitos ataques, quaisquer que fossem. Todavia, não o manteria sob meus efeitos sem causar diversões... era a melhor parte. Possuiria uma técnica secreta ou fosse um simples ninja comum, suas habilidades poderiam agora ser reveladas quando atacasse seu parceiro utilizando o de mais habilidoso que tivesse, sem claro que qualquer investida pudesse causar danos a mim ou a meu parceiro. O cheiro úmido de flores da região exaltou-se por um momento, e por um instante pareceu-me que o sol tornara mais radioso.

Ninpou - Shinranshin no Jutsu (Arte Ninja: Técnica da Confusão Mental)
Rank: -
Descrição: O membro do Clã Yamanaka utiliza essa técnica em inimigos agrupados em duplas, pois o membro do Clã Yamanaka utiliza esse Jutsu para confundir a mente de um dos integrantes da dupla, e esse luta contra seu companheiro, apesar de estar consciente de seus atos não pode pará-los. O membro do Clã Yamanaka deve manter o Selo de Mão durante a duração do Jutsu, e o Jutsu só pode ser executado em linha reta.
Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=pd0IZg7RB4Y

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Stollen

Stollen
Aluno de Academia
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Os dois últimos participantes daquele trágico espetáculo não demoraram a chegar, cumprimentos vazios foram trocados enquanto animais pareciam estar mais barulhentos do que o normal naquela floresta. Podia ouvir corvos crocitando, pássaros cantando, lobos uivando e por assim em diante, ao que parecia a fauna daquela floresta pressentiu o derramamento de sangue que estava por vir.

- Faça as honras - disse ao loirinho que se levantou e desejou sorte.

Meu oponente não demorou a fazer o primeiro movimento, ergueu as mãos em um movimento rápido executando apenas um selo e mirou diretamente para mim. Eu nunca havia visto aquele selo na vida e não possuía a menor ideia do que estava por vir, a única coisa que eu poderia deduzir pela minha experiência, é que provavelmente seria um ataque direto. Enquanto comecei a me movimentar para o lado, usei a areia que estava concentrada em meu jarro para criar uma plataforma de areia com proteção frontal relativa ao oponente do selo esquisito, me permitindo ficar flutuando quase um metro acima do solo.

Isso provavelmente seria o suficiente para minha defesa naquele momento, então comecei a concentrar meus esforços no contra-ataque. Mas eu não consigo ver nada daqui por enquanto, pensei enquanto botava a mão esquerda no olho esquerdo e executava um jutsu simples que me auxiliaria demais pelo restante daquele embate. Um terceiro olho que ficaria flanqueando minha proteção de areia e tentando passar despercebido na confusão que estava se criando ali, sempre focando na movimentação da outra dupla.

Agora eu podia ver meus dois adversários, nada havia mudado em relação a eles naqueles poucos instantes, então decidi testa-los. Usando um pouco da areia do solo, criei três braços de areia e movi meu braço direito na direção do ninja que havia me atacado, minha mais recente manipulação imitou meus movimentos tentando alcançar o adversário com a intenção de prendê-lo pelos membros inferiores e superiores, afinal, qual seria a graça de matar alguém tão cedo e acabar com a diversão?

Jutsus:

Haju

Haju
Aluno de Academia
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A luta havia finalmente começado e como podia-se esperar tudo estava acontecendo rápido e intenso demais . As duplas estavam divididas e meu parceiro havia dado a largada em seu ataque. No entanto, sem que entendêssemos o que realmente estava por vir o outro rapaz agiu e saiu de sua mira, o que julguei inteligente apesar de minha ignorância, afinal era o que eu faria dado a falta de informações.

"Hmm...Areia" - pensei, pareando ao lado de meu parceiro, enquanto aguardava os próximos movimento dos nossos adversários, também já planejando os meus. O ataque veio como podia-se esperar, instantes depois, mas eu estava preparado.

Com a adrenalina a mil, juntei minhas mão e expeli uma enorme quantidade de água em direção aos oponentes, com dois objetivos simples e específicos: parar o ataque de meu adversário com a agressividade de minha técnica e inundar o local com a grande quantidade de água.

Minha segunda investida, essa já buscando atacar meus oponentes, era tocar na água e então lançar meus tubarões para que, salvo meu parceiro, dilacerasse tudo que fosse vivo em seu caminho.

- Hey... - Chamei meu parceiro, sem desfocar da luta. - Que ataque foi esse? Precisamos trabalhar juntos se quisermos vencer isso... - Meu tom era sério e urgente.

Jutsus:

Considerações:

Tomate

Tomate
Aluno de Academia
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Hesitação, essa é a palavra que sempre tentei não exercer quando estava em uma luta. Quando o primeiro homem naquilo que se tornaria um campo de batalha próximo começou a falar, ativei o Byakungan sem nada dizer, fiquei em silêncio. Meu parceiro tentou se esquivar do jutsu que o loiro tentou lançar a ele e fiquei contente com sua intenção de defesa.

Nenhum golpe veio para mim e eu estava mais tranquilo, meus olhos tentavam captar qualquer coisa que fosse perigosa e até que veio: o inimigo ao tentar se defender do meu companheiro, criou uma inundação naquele local. Uma onda gigantesca era criada em nossa frente e vinha em nossa direção. Meu companheiro já estava em uma plataforma criada por areia e, talvez aquilo, pudesse deixa-lo ileso de uma onda daquele tamanho.

Eu queria muito uma areia que flutuasse também, mas fiquei apenas no pensamento. Não estava alto o suficiente e fui correndo em sua direção ao ver que a água poderia atingi-lo. E não era apenas a água vindo, haviam mais chakras e pude perceber com o Byakugan. Tentei ter a felicidade de chegar junto com a água próximo ao meu companheiro.

- Você vem aqui – disse agarrando-o e pulando a onda, e, após isso, colocando-o na superfície do “mar” que agora estávamos em cima. Tão rápido quanto isso, vi as formações de chakra se formando ao nosso redor - Hakkeshō Kaiten

Com aquilo, tentei nos defender do chakra que vinha em nossa direção e que, com certeza, tinha intenção de nos ferir.

- Os olhos de Hyuuga são a arte do desespero do oponente, companheiro. – Agora o sorriso estava na minha boca.


Spoiler:

Spoiler:

Ina

Ina
Aluno de Academia
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Estão em uma clareira na floresta

Spoiler:

Lados opostos. Tudo no lado direito oposto a Haju/Gui arrastado

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O espírito da floresta estava triste naquele dia, porque sua paz foi perturbada com a chegada de intrusos. Não podia fazer nada, além de se corroer de rancor e observar.
A floresta viu o primeiro rapaz ( Gui)  se mover, sentiu a energia fluir em direção ao alvo, o viu acenar para seu companheiro e sentiu a ameaça do futuro. Enquanto este rapaz se movia, o seguinte ( Stollen) o observava e fez um estranho movimento lateral, uma camada de areia tinha se formado como um estranho escudo e nuvem flutuante que o tirou do chão.
Da areia um olho emerge e se posiciona flancos daquela estranha magia humana. Acho que também foi aquele poder que tomou a forma daqueles estranhos galhos que os humanos tem e imitando o movimento do humano na proteção, seguiu em direção ao seu atacante ( Gui). Movimento que foi interceptado. EU ODEIO HUMANOS. Esse humano em especial ( Haju) destruiu o meu lar! Não sei como tanta água pode sair de um ser humano, mas ele começou a cuspir água no chão e à medida que cuspia ele era elevado por essa mesma água. Logo em seguida esta água forma uma grande onda que vai em direção ao humano, vi a magia de areia ser engolida pela água, vi também este humano cuspidor em seguida tocar na água. Que peixes eram aqueles? Não tive tempo de prestar muita atenção, tinham quatro humanos pra eu observar.
O último humano (  Tita)  me pareceu estranho, ele viu a grande onda que iria destruir meu lar. Ele acompanhava o movimento dela. Como espírito fico curioso pelos atos humanos, como o porquê ele não só arriscou sua segurança, mas também ao de seu parceiro de espécie ao agarrá-lo e pular em direção à onda? Talvez se ele tivesse feito isso antes da onda se aproximar, daria certo.
Eu sou aliado da floresta, a onda empurrou os dois rapazes para trás e derrubou várias das minhas amigas árvores. O pior! Aqueles estranhos peixes estraçalharam duas de minhas amigas que ficaram no caminho entre eles e os humanos arrastados.
As árvores à frente do humano cuspidor de água estão boiando e o campo virou o lago. A pressão logo cessa, mas a água está presa. Vai levar tempo até minhas amigas absorverem tudo isso.
Durante aqueles caos muitas folhas caíram, as aves fugiram, os animais terrestres morreram e agora boiam junto com aqueles rapazes ( Stollen e Tita) entre as folhas e troncos quebrados.

> Stollen e Titanium foram arrastados pela pressão da onda. As árvores defenderam os caras do tubarões.

> Daqui em diante, até a próxima postagem, gira o turno. Então a nova ordem é: Stollen, Haju, Gui e Tita.

> Vou melhorar com vocês, então vamos em frente.



Última edição por Ina em Sex 13 Abr 2018, 23:46, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Palavras que comi.)

Stollen

Stollen
Aluno de Academia
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Tudo aconteceu muito rápido; eu achei que deveria começar pegando leve mas fui surpreendido. Da onde veio aquela quantidade de água?, matutei enquanto meu bunshin de areia subia no tronco de árvore, e eu nadava de forma rápida em direção a um tronco sobrevivente mais alto para ter cobertura.

- Foi difícil fazer apenas um clone pela areia estar encharcada. Será que meu olho ainda funciona? - sussurrei raciocinando em quanta dificuldade aquela água me trazia e percebendo que o terceiro olho havia sido destruído.

Não testar as habilidades dos oponentes com cautela foi um erro terrível que não deveria ser repetido, assim que cheguei no tronco alto fui me esgueirando pela mata que tinha permanecido de pé, tentando ocultar minha presença e pra isso nem tentei observar a continuação do embate por enquanto. Tal manobra serviria para ter tempo de secar alguma areia.

Minha cópia sabia muito bem o que fazer: ganhar conhecimento e tempo. Com alguma dificuldade, conseguiu extrair minerais daquele pequeno mar e manipular 4 bolas de areia, similares em tamanho e peso à bolas de boliche e com pequenos espinhos que poderiam ocasionar vários cortes leves, que ficariam rotacionando seu próprio eixo com o intuito de se defender. Ao que parecia, o jutsu do loirinho não havia funcionado ou correr lateralmente havia funcionado para escapar, portanto o bushin tentaria repetir este movimento caso o mesmo selo fosse utilizado.

Nenhum ataque seria feito ainda, não tinha condições de fazer o ataque principal, porém poderia ser apenas um suporte ao meu companheiro, assim que ele atacasse um dos dois adversários, as bolas de areia iriam acompanha-lo tentando acertar os inimigos. Duas sairiam antes indo reto na direção de cada um dos oponentes em uma velocidade mediana, as outras duas sairiam um pouco depois porém bem mais velozes, fazendo uma curva para circundar a clareira e atingir os oponentes lateralmente, o bunshin tentaria fazer as 4 chegarem ao mesmo tempo em seus destinos. As que foram reto tentariam atingir a cabeça, as laterais iriam um pouco mais para baixo, tentando atingi-los nas costelas.

Haju

Haju
Aluno de Academia
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A investida havia sido um sucesso, afinal acabar com a luta não era o intuito, tal como eu também não esperava que meus tubarões almoçassem tão cedo. No entanto ainda havia muitas incertezas quanto aos dois rapazes e não seria prudente abaixar a guarda, estávamos longes de cantar vitória. Na verdade, muito pelo contrário, era o momento exato para atacar ainda mais forte.

- Não temos tempo para conversa. Cuido do cara de areia, cuide do outro. - Disse, enquanto fazia o selo do tigre e acompanhava cada movimento de meus adversários.

A investida a seguir era simples e dividida em dois atos. O campo, agora, virava minha própria piscina particular e eu precisava utiliza-lo enquanto podia, logo como primeira atitude: memorizei a posição de ambos (eram três agora) e dei inicio aos meus movimentos.

Inicialmente deixaria um clone de água que ficaria de prontidão junto ao meu parceiro caso ele precisasse de ajuda. Os outros dois correriam um para cada lado, circundando a clareira e indo em direção ao rapaz da areia que ainda continuava no recinto (evitando dessa forma o outro adversário). Um deles, com uma kunai nas mãos e o outro com 6 shurikens (uma em cada vão dos dedos). A kunai seria jogada primeiro e nela um selo bomba estaria preso. Já a shuriken seria jogada em seguida, após a explosão, e somente quando o homem desse as caras (caso contrário ela seria poupada).

Já minha versão original mergulharia atrás do outro cara de areia que aparentemente tentava fugir. Nesse instante o ataque não teria muito segredo, pois no momento que o alcançasse, lançaria um enorme turbão que com uma só mordida tentaria parti-lo ao meio.
Considerações:


Defesa:

Jutsus:

Sam

Sam
Aluno de Academia
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Obs. Para evitar maiores fadigas, utilizarei as técnicas de meu personagem liberadas aqui: https://naruto.forumeiros.com/t124225-ficha-pronta-yamanaka-inoichi#1609417
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Meu ataque não fora eficaz; contudo, serviu de boa distração para a investida de meu parceiro. Sorri lamentando que agora os inimigos encontravam-se mais distantes... Quem imaginaria que eles seriam pegos por esse ataque tão tolo?, filosofei enquanto meu parceiro já se preparava para uma nova investida. Obrigado por estar em meu time, diverti-me. O inimigo parecia estar recompondo-se depois daquele banho, todavia pareciam ser resistentes... afinal, seria bem provável que antigamente outro ninja qualquer poderia ter se afogado por esta técnica e, consequentemente, ido a óbito. Por sorte, não foi o que acontecera.

Meu parceiro partiu novamente ao ataque, enquanto o outro sujeito já parecia estar preparado para qualquer um que viesse; e parecia ter esquecido uma cópia dele comigo. Seria uma oferta de ajuda ou uma retaguarda ao seu ataque? Mas ele não pareceu se importar muito com a investida dos outros clones nem de seu original, então assumi pela primeira opção. Contentei-me com a prerrogativa, e aceitei-a de bom grado. Técnicas utilizando elemento água e areia... quais seriam as próximas surpresas que aquela diversão traria?

Mas aqueles olhos do segundo são bastante intrigantes, refleti enquanto lembrava brevemente aquelas veias ao redor de seus glóbulos oculares, exaltando seus olhos brancos. Foi breve o momento de contato que tive, pois logo as movimentações aconteceram. Mas meu relance não me engana, eu sei o que vi. Eles não me eram estranhos, mas não me recordava ao certo de suas habilidades. Talvez mais a frente eu as descubra, matutei. Contudo não me garantia se meu parceiro estava a par de minhas perícias mentais, e nem os meus oponentes, afinal eu havia falhado com minha investida anterior. Hora de ajustar as coisas. Juntei minhas mãos a formar o selo de carneiro, enquanto meu oponente avançava contra o inimigo. Preciso ser breve.

Oi, Haju. Sei que pode estar achando estranho essa intervenção em suas mentes, mas não se preocupe. ─ Estávamos agora conectados mentalmente: meu parceiro, seus clones e eu. ─ Apenas lhe aviso de que meus poderes mentais permitem-me não apenas me comunicar telepaticamente, mas também controlar outros seres vivos que caiam sob os efeitos de minhas técnicas. Estarei na retaguarda, e auxiliarei daqui por enquanto.

"Síntese" não era a melhor palavra para me descrever. Droga, como sou prolixo! Mas pelo menos acho que teria me feito claro ao meu companheiro, e isso já era bem suficiente. O selo já estava desfeito, e agora era hora de eu auxiliar no nosso ataque. Alguns pássaros pareceram se assustar com a movimentação: alguns talvez pelo desmatamento ocorrente, outros pelo barulho que quebrara a calmaria prévia... lá se sabe. Porém, agora eles tentavam voar para longe, seja para tentar restaurar o que eles conheciam por paz, talvez em algum outro canto afastado na própria floresta, seja para simplesmente fugir do barulho. Não tão cedo, ousei pensar. O clone de água deu um passo para minha frente, levemente distante, podendo ajudar a ocultar minha próxima ação dos oponentes, que por mais longe pudessem estar, uma precaução a mais nada de mal me faria; além, poderia proteger-me de futuros ataques. Juntei novamente minhas mãos, agora mirando nos pássaros, e um retângulo fora criado.

Shinran Enbu no Jutsu! ─ ordenei, e subitamente os pássaros mudaram a direção de seu vôo. Poderiam estar internamente transtornados com a súbita posse indesejada sob suas mentes e ações, mas por infelicidade do destino eles calharam a adentrar uma zona de guerra, se pudesse eu chamar aquela clareira por este nome. Suas asas abriram vôo, como uma águia que investe para ataque, e partiram em direção aos oponentes, que por mais distante pudessem estar de mim, bem provável que as aves as encontrariam. Seus afiados bicos poderiam não matar, mas pela velocidade e distância que elas partiam, uma a uma, poderiam muito bem causar-lhes leves cortes e atordoar-lhes com uma pancada na cabeça. E indo além, após este primeiro ataque, tentariam voar em torno dos inimigos, deturpando-lhes a visão e reduzindo suas capacidades defensivas, se bem sucedidos; Contudo, em momento algum interfeririam de modo prejudicial a investidura de meu amigo. E a natureza poderia, mais uma vez, zangar-se com essa nova furtiva.
Jutsus utilizados:

Considerações:

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Tomate

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Aluno de Academia
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Nunca fui muito fã de água muito menos de água barrosa e viscosa como estava aquela. Aquilo que antes era uma clareira tinha se transformado em um enorme pântano. Subi em um tronco junto com meu parceiro, alguns milésimos depois dele. A correnteza nos leva para nossos amigos, estava escrito em um livro antigo, mas agora parecia ser mais real do que nunca. Na verdade, segundo meu byakugan, aquele não era meu parceiro original e sim um clone deixado por ele. Cuspi um pouco de água para fora mas vi que os oponentes não deixariam meus batimentos cardíacos e pulmões voltarem ao normal.

O homem doido das águas tinha feito mais um ataque. Dessa vez, tentaria não deixar tudo ficar tão na merda como estava naquele momento; sem tanta água dessa vez e parecia que os jutsus dele tinha um padrão Suiton. E eram potentes. Mesmo com todo aquele mar, meus olhos – sempre eles – me ajudavam a enxergar mais do que quaisquer olhos humanos. E era isso que poderia me ajudar e ajudar o clone do meu parceiro.

As armas não foram difíceis de defender, conseguia ver os movimentos dela em uma ótima distância: retribui da mesma forma que vinham, com o mesmo tipo de armamento e explosões não muito divertidas aconteceram. O nosso tronco balançou com a ondulação da água, mas nada que fizera eu e meu parceiro cairmos daquilo.

Pássaros, nada mais bonito que o farfalhar de suas asas por essa visão esplendorosa, não tinha lido isso e sim escutado. E era uma ótima citação, se os pássaros não viessem em nossa direção com um intuito completamente “assassino” e com uma velocidade que poderiam trazer desafios maiores. Esperei que chegassem próximos e que meu jutsu, dessa vez, desse certo.

- Hakkeshō Kaiten – o objetivo dessa vez era o mesmo de antes: defender eu e meu companheiro dos ataques. Esperava que dessa vez fosse efetivo, ao menos contra pássaros. – Ok, caro. Está na hora de tomarmos a dianteira.

Essa frase.... Essa não tem em livro algum. Mas provavelmente o meu ato suicida (ou não) que faria contra o homem que tinha desejado diversão a todos. Não via diversão alguma em muita água como aquele jeito, mas agora teríamos alguma. Corri sobre a água como se um chão nebuloso estivesse debaixo dos meus pés, mas podia senti-lo e andar sobre. Correr sobre era tão fácil quanto.

Vi que o oponente tinha uma defesa junto com ele. Aquele cara das águas estava em todos os lugares, como era possível? Não importava. Talvez, um clone e sequer nem isso. Não poderia mais brincar com ele e nem com o companheiro. Arremessei uma kunai com um papel bomba vinculado no rapaz da água, tentando afasta-los caso tentassem escapar do golpe ou até mesmo acerta-los. Após a explosão, avançaria ainda mais e o golpe final, ainda visando o rapaz que tinha falado sobre sorte, vinha com um grito:

- Hakke Kusho!

A técnica tinha como finalidade afastar ainda mais os dois, dar dano no rapaz e atingir alguns pontos vitais. Adorava aquela diversão e, principalmente, meus olhos.

Spoiler:

Ina

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Aluno de Academia
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As limitações da natureza não pareceram afetar aos visitantes, como eles conseguiam lutar neste cemitério de água e folhas? O espírito da floresta se questionava, mas nada podia fazer além de assistir a luta que se desenvolvia.
Do meu ângulo de visão percebia o esforço dos rapazes molhados. O primeiro a se mover foi o manipulador de areia que reproduziu sua imagem com sua magia estranha e  fez esta réplica subir em um tronco. Apesar de estar bastante contrariado, eu reconheço o seu esforço ao conseguir produzir areia de seu próprio clone e fazer com que esta o protegesse em formas de esferas de areia. Seu parceiro logo se aproximou dele, cuspindo a água que lhe sobrava.
Enquanto isso o destruidor da natureza que realmente podia fazer alguma coisa com a água multiplicou sua forma física mais três vezes e começou a se movimentar ofensivamente, duas dessas réplicas foram em direção aos rapazes molhados da seguinte maneira: O primeiro em direção ao rapaz da areia que subira no tronco , como o viu e não o confundiu era o mistério? Mesmo eu sendo o espírito da floresta duvidava da precisão dessa ofensiva pois as árvores que caíram nessa floresta eram minhas maiores e mais velhas amigas. O segundo parecia ter o mesmo propósito, ainda que tivesse escolhido o caminho mais longo....  Não sabia explicar, eu duvidava inclusive da ofensiva do homem tubarão que parecia tentar ir nadando atrás do original do rapaz que nesse momento já estava em mata fechada, tentando ser sorrateiro.
Acompanhando estes movimentos, um dos clones de água lançou uma arma contra o clone de areia em cima do tronco. Não pude deixar de perceber também que o rapaz que falhou em seu primeiro movimento, o parceiro do tubarão, ( Gui) tinha feito alguma coisa com os poucos pássaros mais lentos ali... Estes subitamente mudaram sua rota e investiram em direção ao campo de combate.
A reação do último rapaz ( Titanium) foi estranhamente hábil, esse sim tinha alguma coisa diferente em seus olhos. A kunai lançada pelo clone do tubarão foi respondida por outra, o que gerou uma explosão, da fumaça daquela explosão vi também sair uma daquelas esferas de areia ir velozmente em  direção a réplica de água que lançou a arma e uma outra em direção ao atacante que nada fez ( Gui) até o momento .Em seguida as pobres aves hipnotizadas foram repelidas por uma redoma violenta de energia circular caindo desmaiadas sobre a água, a mesma que empurrou o clone de seu parceiro de areia para longe fazendo cair na água já que eles estavam tão próximos.
Ouvi também um grito estranho e a pressão um violenta onda de energia comprida foi em direção ao hipnotizador de aves, pouco depois de uma kunai ser lançada contra o outro clone de água que estava na direção oposta. Este clone nada tinha feito até então, porque parecia esperar alguém.
Achei muito estranho este rapaz desafiar a natureza andando sobre a água!

Percebi que eles estavam concentrados, mas isso logo deveria passar. As nuvens se reuniam no céu escondendo o sol, ventava bastante espalhando folhas pelo campo.
A concentração dos rapaz rivalizava com o desgaste que toda aquela energia utilizada deveria causar, suor escorria nesta luta pela sobrevivência.

-> Sério Stollen? Fazer areia da água é novidade pra mim. Só considerei o movimento porque consideram seu clone de areia, que não era possível ser feito porque sua areia molhou. Você nem menciona de onde tirou areia pra fazer este clone -.-. Não é um kage bunshin, ele precisa do catalisador areia.
-> O corpo original do Stollen não está na água, esta na mata fechada. Aliás, eu invalidaria todo o movimento que considerasse tê-lo visto já que ele disse o seguinte no começo:  Parte 1 "eu nadava de forma rápida em direção a um tronco sobrevivente mais alto para ter cobertura." Parte 2 "assim que cheguei no tronco alto fui me esgueirando pela mata que tinha permanecido de pé, tentando ocultar minha presença e pra isso nem tentei observar a continuação do embate por enquanto."
-> Desconsiderei portando a investida das aves a ele. Qual é, os pássaros já tinham fugido em minha primeira intervenção.
-> O clone das shurikens nada fez, ele espera o Stollen. Ver: " Já a shuriken seria jogada em seguida, após a explosão, e somente quando o homem desse as caras (caso contrário ela seria poupada)."
-> Não teria como o Caju fazer isso "Já minha versão original mergulharia atrás do outro cara de areia que aparentemente tentava fugir". Stollen está no alto '-'. Movimento invalidado.
-> Titanium é um péssimo parceiro de equipe e derrubou o clone do amiguinho, que lançou 02 esfera de areia no primeiro clone que atacou com a kunai e a outra na direção do GUi, já que o Stollen disse o seguinte: "poderia ser apenas um suporte ao meu companheiro, assim que ele atacasse um dos dois adversários, as bolas de areia iriam acompanha-lo tentando acertar os inimigos. Duas sairiam antes indo reto na direção de cada um dos oponentes em uma velocidade mediana"

-> mantenham em mente que vocês estão lutando em dois ambientes, um está seco, mas o molhado está o mais parecido a imagem do spoiler. Com folhas e corpos de bichos mortos na água:

Spoiler:

- Gira o turno. Haju, Gui, Titanium, Stollen.

- Para reclamações e dúvidas marquem um horário enviando um cópia da reclamação autenticada em cartório em três vias timbradas por fax tongue. Sério, é só falar.

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