~ Criei essa história para me ajudar em alguns assuntos. Considerem, então, uma crônica. Espero, sinceramente, que gostem e, se quiserem apenas, reflitam. 
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[...] E eles os visitaram estusiasmadíssimos. Era uma tribo um tanto atrasada, digamos, mas a perspectiva de conhecer um novo povo, um novo território, era emocionante. [...] E, chegada a hora de presenciar mais um grande evento para aquele povo, o grupo se apressou e partiu, seguindo o caminho que haviam lhes indicado. Chegando ao litoral, avistaram algo muito próximo de um "banquete", em uma mesa, enquanto uma outra mesa próxima, de pedra, estava vazia. Não demorou muito e o líder da tribo , o senhor Grah Teputí, aparecera por entre as árvores, atrás de dois homens robrustos que carregavam uma bela jovem. Grah Teputí, então, ordenou que a deitassem sobre a mesa de pedra, diante de um desentendimento do grupo extrangeiro. Bastou um corte com aquela lâmina para que rasgassem o peito da jovem e lhe extraíssem o coração. Foi bastante estranho e surpreendente: Nem a jovem, nem Grah, que sabiam do que aconteceria, ao menos choraram. Horrorizados, só puderam expressar alguma outra reação que não fosse a de extremo espanto quando o coração já estava jogado ao rio. "Por que?", pensaram, "Grah Teputí é um homem tão bom e justo, e aquela moça tão bela". Eles queriam ir embora, mas primeiro tinham que obter alguma informação que explicasse tamanho absurdo. [..] E Grah lhes disse:
- Mas, bons homens, sem esse sacrifício semanal faz vossos Sol nascer toda manhã! Sempre achei que, sendo mais desenvolvidos, vocês saberiam e também fariam sacrifícios.
- Nunca fizemos, e, pelo contrário, achamos um absurdo sua alegação! O fato do sol nascer não está ligado a nada natural, e não vemos nada que indique qualquer relação entre os dois acontecimentos.
- Pode ser que não enxergues, meu caro, mas assim sempre foi e assim sempre será, enquanto meu povo de bom grado o fizer!
- Não será! Meu bom homem, isso é um mito! Tomaremos vigia sobre os cidadãos, e durante toda essa semana nenhum deles irá morrer perante essa mentira obtusa! E então, lhe mostraremos: É não mais que um mito.
E, de tal maneira, Grah Teputí ficou totalmente horrorizado com tal afirmação.[...]
E passaram-se 6 dias, e o pobre Teputí agonizava como na pior das torturas [...] Eis que, na hora prevista para o fim do dia, segundo aquele povo, - quando a lua se escondia nos montes e faltavam algumas hora para o nascer do sol - Teputí jazia sobre a mesa de pedra, com seu coração arrancado, à pedidos, pelo próprio filho, que chorava como jamais qualquer um, diante de algo visto como tão necessário para esse povo, havia feito. Mas não chorava só por Grah, mas chorava por estar exatos dois minutos atrasados. E ele já pensava: O sol não nascerá hoje. Desesperado, correu para dar uma pior notícia àquela que a família já havia recebido quando se anunciou a morte de Grah. [...]
Sentaram todos juntos frente ao mar naquela noite. Choravam todos, abraçados. Mas o sol veio, como todos os dias, e secou suas lágrimas. Nasceu, e só pelo fato, acabou com um dos mais terríveis mitos. Eles precisaram ver para crer, e ninguém jamais os culpou, a não ser eles mesmos.[...]
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[...] E eles os visitaram estusiasmadíssimos. Era uma tribo um tanto atrasada, digamos, mas a perspectiva de conhecer um novo povo, um novo território, era emocionante. [...] E, chegada a hora de presenciar mais um grande evento para aquele povo, o grupo se apressou e partiu, seguindo o caminho que haviam lhes indicado. Chegando ao litoral, avistaram algo muito próximo de um "banquete", em uma mesa, enquanto uma outra mesa próxima, de pedra, estava vazia. Não demorou muito e o líder da tribo , o senhor Grah Teputí, aparecera por entre as árvores, atrás de dois homens robrustos que carregavam uma bela jovem. Grah Teputí, então, ordenou que a deitassem sobre a mesa de pedra, diante de um desentendimento do grupo extrangeiro. Bastou um corte com aquela lâmina para que rasgassem o peito da jovem e lhe extraíssem o coração. Foi bastante estranho e surpreendente: Nem a jovem, nem Grah, que sabiam do que aconteceria, ao menos choraram. Horrorizados, só puderam expressar alguma outra reação que não fosse a de extremo espanto quando o coração já estava jogado ao rio. "Por que?", pensaram, "Grah Teputí é um homem tão bom e justo, e aquela moça tão bela". Eles queriam ir embora, mas primeiro tinham que obter alguma informação que explicasse tamanho absurdo. [..] E Grah lhes disse:
- Mas, bons homens, sem esse sacrifício semanal faz vossos Sol nascer toda manhã! Sempre achei que, sendo mais desenvolvidos, vocês saberiam e também fariam sacrifícios.
- Nunca fizemos, e, pelo contrário, achamos um absurdo sua alegação! O fato do sol nascer não está ligado a nada natural, e não vemos nada que indique qualquer relação entre os dois acontecimentos.
- Pode ser que não enxergues, meu caro, mas assim sempre foi e assim sempre será, enquanto meu povo de bom grado o fizer!
- Não será! Meu bom homem, isso é um mito! Tomaremos vigia sobre os cidadãos, e durante toda essa semana nenhum deles irá morrer perante essa mentira obtusa! E então, lhe mostraremos: É não mais que um mito.
E, de tal maneira, Grah Teputí ficou totalmente horrorizado com tal afirmação.[...]
E passaram-se 6 dias, e o pobre Teputí agonizava como na pior das torturas [...] Eis que, na hora prevista para o fim do dia, segundo aquele povo, - quando a lua se escondia nos montes e faltavam algumas hora para o nascer do sol - Teputí jazia sobre a mesa de pedra, com seu coração arrancado, à pedidos, pelo próprio filho, que chorava como jamais qualquer um, diante de algo visto como tão necessário para esse povo, havia feito. Mas não chorava só por Grah, mas chorava por estar exatos dois minutos atrasados. E ele já pensava: O sol não nascerá hoje. Desesperado, correu para dar uma pior notícia àquela que a família já havia recebido quando se anunciou a morte de Grah. [...]
Sentaram todos juntos frente ao mar naquela noite. Choravam todos, abraçados. Mas o sol veio, como todos os dias, e secou suas lágrimas. Nasceu, e só pelo fato, acabou com um dos mais terríveis mitos. Eles precisaram ver para crer, e ninguém jamais os culpou, a não ser eles mesmos.[...]
