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O 11º Badalar do Sino - "O Sopro".

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Izayoki
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1O 11º Badalar do Sino - "O Sopro". Empty O 11º Badalar do Sino - "O Sopro". Qua 23 maio 2012, 22:25

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O Décimo Primeiro Badalar do Sino - O "Sopro".

Prólogo:



Lembravam bem daquele dia os moradores da capital naondrana, em especial Leopoldo. 10 anos depois do que aconteceu à frente de uma multidão em um teatro muita antigo da cidade, ele ainda se indignava com o ocorrido. Naquele dia que marcou de maneira exorbitante história de seu país, o jovem Léo, com apenas 13 anos, viu, ao berros de apoio da multidão exasperada, a cabeça do governante da nação, Fewrie Piarre, ser cortada, em razão de simples oposições. Naquele dia em especial, Leopoldo, cujos pais, assistentes do rei, acabaram por perder o emprego, foi se ter com alguma filosofia.

Iriam sair da capital naquela noite, num barco emprestado por um velho comerciante local, que muito lucrou com as imposições do rei Fewrie, e migrar sabia-se lá para onde os ventos o levariam. Toda a empolgação de Leopoldo em embarcar num navio pela primeira vez desaparecera como desaparecera metade do seu ânimo pela vida, de repente. Horas antes de partir, enquanto os cidadãos queimavam todo e qualquer símbolo do que fora o reinado de Fewrie, Leopoldo, um rapaz que acostumou-se a encarar a vida como ela é, estava pensando sobre aquilo tudo. Fewrie não era nenhum tirano, nenhum cretino, tampouco um mal rei, mas era isso, ela era um rei: O líder da revolta, Gregório, tinha ódio por essa palavra, e resolveu, através de discursos e discursos, através de sua habilidade para pintura e toda sua maldade, impor a poulação que os reis não deveriam existir, muito menos residir na amada capital, ele conseguiu convencer-se, e pior, convencer toda uma população de patriarcas, que um sistema democrático era o ideal, pelo menos na teoria, por que o novo sistema não teria nada de democrático, era só uma forma de quem não nasceu com o sangue real como ele se tornasse o líder de uma nação. Leopoldo então pensava: "O que foi isso? Por que? O Universo....Ele...A primeira causa...". E esse se tornou um grande resumo da sua história.

A viagem não teve nenhuma catástrofe. O barco era grande, as águas eram um tanto agitados, mas ela adorara. O vento, o mar, o movimento natural do barco, aquilo era incrível. Quando desembarcou na costa de Irília, ele tinha duas obcessões: a primeira causa e o mar. Logo, aos quinze anos, já era um exímio pescador, e o que era mais contrastante : passava noites e noites lendo sobre astronomia, física, queria saber sobre o universo - outrora, tentara os livros de filósofos antigos : a maioria não passava de tolos com alguns dizeres elegantes os quais os atribuiam certa fama, mas, analisando do ponto de vista do imaginativo, porém extremamente realista e sério Leopoldo, chegaria a uma conclusão logo. Eram grandes as dores de cabeça que viriam a atormentar o jovem Léo...

2O 11º Badalar do Sino - "O Sopro". Empty Re: O 11º Badalar do Sino - "O Sopro". Qui 24 maio 2012, 12:31

Izayoki

Izayoki
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Legal esta historia ^^

3O 11º Badalar do Sino - "O Sopro". Empty Re: O 11º Badalar do Sino - "O Sopro". Qui 24 maio 2012, 12:45

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Interessante Feel Like a Sir.

4O 11º Badalar do Sino - "O Sopro". Empty Re: O 11º Badalar do Sino - "O Sopro". Qui 24 maio 2012, 12:45

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Interessante Feel Like a Sir.

5O 11º Badalar do Sino - "O Sopro". Empty Re: O 11º Badalar do Sino - "O Sopro". Sáb 26 maio 2012, 01:04

† Chacal †

† Chacal †
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Plausivel Feel Like a Sir.

6O 11º Badalar do Sino - "O Sopro". Empty Re: O 11º Badalar do Sino - "O Sopro". Sáb 26 maio 2012, 01:36

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Nota: Estou escrevendo essa fic aqui como um rascunho, e quanto ao capítulo a seguir fiquei bastante inseguro se está muito ruim, muito bom, se está razoável. Comentem.
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Capítulo I : Irília

Irília era um país razoavelmente pequeno, de porção oriental praticamente inabitável pelas grandes montanhas no leste de Irília, seu terrório era o equivalente a metade do tamanho de Naondra. Tinha uma costa extensa e muitos pescadores. O oceano que separava Irília de Naondra, o oceano pelo qual Leopoldo timidamente se apaixonou, o oceano Verdana, era um oceano muito peculiar do ocidente, e tinha lá suas ilhas. O que era mais impressionante em Irília, sem dúvida, era sua história : 400 anos atrás, a civilização do continente - chamado Yiva, formado basicamente de Irília e mais uns dez pequenos países - era tão mais desenvolvida que a do continente a um mar de distância - Lonmer -, que já dominavam a astronomia, matemática e biologia. O povo de Irília não era de se envolver em brigas e disputas, ao contrário do povo de Lonmer, que brigavam por comida e território constantemente. 350 anos atrás, inexperadamente, num páis de Lonmer chamado Lahrial, alguns crativos cavalheiros conseguiram desenvolver a primeira embarcação. Loucos, desesperados pela opressão do país vizinho que visava conquistar esse território, três famílias enteiras de Lahrial embarcaram no Verdana Saft, somente com a certeza de que ele não afundava quando colocado sozinho na água. Os sujeitos, agraciados, foram parar numa ilha do aceano Verdana, um tanto quanto distante a antiga Irília, com seu barco totalmente destroçado. Os Lahrianos ficaram na ilha, a qual era cheia de animais e frutos, além de grande e com muita chuva, e por lá ficaram por muito tempo, sobrivivendo.

25 anos depois do ocorrido, cientistas Irilianos, a fim de ver o eclipse solar, pela primeira vez com equipamentos que os auxiliassem, calcularam que teriam que vasculhar o oeste Yiviano. Mas como chegar lá e ainda levar os seus equipamentos? Foi aí que criaram os primeiros barcos de Yiva, muito fortes. Chegando a ilha de Lonlad, deram de cara com os lahrianos, que usavam espadas, machados e até foices para conseguir matar os animais e se alimentarem, e ficaram horrorizados. Houve carnificina naquela noite, dos 12 yivianos que foram pra ilha, 7 foram mortos, 3 capturados e apenas 2 conseguiram fugir num dos botes da embarcação. Daí em diante, a história traçou seu rumo, os yivanos, com sua mais nova embarcação, voltaram para Lonmer com boas novas ao novo rei de Lahrial, e morreram ricos com a descoberta e sua participação no desenvolvimento das embarcações. Forçados a resistir à vinda do povo de Lonmer, os yivanos, crentes no que foi lhes contado, desevolveram as primeiras armas com póvora. Quando as embarcações de Lahrial chegaram a costa de Yiva, os países estavam preparados.

A primeira guerra mundial acabou, e o povo de Lonmer estavam de pernas bambas até então. Pelo conceito de superioridade dos yivianos, pela seu sistema socialista e pela ânsia ao conhecimento a mais a ser adquirido no novo continente, o representante da Liga das Nações de Yiva ( LNY) assinou um acordo com os países de Lonmer: " O povo de Lonmer, um continente desconhecido para nós até pouco tempo atrás [..], embora o que tenha ocorrido, [...] concordamos em permitir que voltassem para seus respectivos paises em uma retirada pacífica, contanto que concordem com os termos a seguir: [...] Qualquer exploração de caráter científico em território deste continente deve ser permitida e apoiada sobre o aspecto de que deverão passar-nos informações e de maneira nenhuma tentar impedí-la[...]. A LNY não fará objeções contra a habitação do povo de Lonmer no arquipélago de Geniúla, cuja primeira ilha a ser descoberta fora descoberta por seu povo, entretanto, Geniúla será governada e estará completamente sobre domínia da LNY, e só deverão se abrigar em Irília que vise se fugir do descaso e primitividade do povo de Lonmer ( E inevitavelmente devem se apresentar ao LNY ).[...] O povo de Lonmer deverá ceder um estado-nação, de preferência à sudeste*, para que a LNY possa averiguar qualquer revolução, desobediência aos artigos anteriores, reportar o que for e, principalmente, coordenar a saída de embarcações ao mar". Por essas e outras, Leopoldo visou chegar à Irília.

* Naondra se encotra a nordeste do continente. É um país relativamente novo, praticamente uma colonia de ocopução de outro país de Lonmer. Era um abrigo de embarcações irregulares. Vale citar também que o sudeste era a região em que se encontravam os climas mais semelhantes aos países de Yiva.

Leopoldo e sua família se apresentaram ao instalação do LNY em Irília alguns dias depois. A viagem não fora fácil para os tripulantes, que eram todos ex-serviçários do rei tentando fugir do que Gregório tinha imposto, muitos passaram fome, alguns morreram, somente o especial Leopoldo tinha gostado. Seu pai foi trabalhar como trabalhador braçal para o governo, como uma grande porcetagem dos que conseguiram desembacar em Irília foram designados à fazer. Leopoldo foi estudar, com um imenso vazio existencial, um rapaz no meio de um universo imenso, mas ele estava ali.

7O 11º Badalar do Sino - "O Sopro". Empty Re: O 11º Badalar do Sino - "O Sopro". Sáb 26 maio 2012, 23:21

gugaass

gugaass
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muito loka trollface

8O 11º Badalar do Sino - "O Sopro". Empty Re: O 11º Badalar do Sino - "O Sopro". Sáb 26 maio 2012, 23:47

† Chacal †

† Chacal †
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Vc inventa esses nomes de onde?
jackchan

9O 11º Badalar do Sino - "O Sopro". Empty Re: O 11º Badalar do Sino - "O Sopro". Sáb 26 maio 2012, 23:48

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Hilston nãoligo

10O 11º Badalar do Sino - "O Sopro". Empty Re: O 11º Badalar do Sino - "O Sopro". Qua 13 Jun 2012, 22:26

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Capítulo II - Um bom homem.
Primeira Parte.


Os estudos de Léo foram coordenados numa escola "especial". A escola contava com poucos alunos, que não tinham nem sequer a obrigação de estar ali, mas estavam por interesses próprios, e esta estava voltada apenas para o fornecimento de um ensino básico. O governo de Irília não impunhava um sistema econômico muito rígido, uma vez que todos já tinham a noção de seus papéis na sociedade, mas todo aquele que não soubesse ler nem escrever e que não exercesse ao menos um trabalho importante em áreas em que esse conhecimento não fosse necessário era mal visto para a sociedade, tão mal visto que, se mostrar total desinteresse, poderia acabar sendo expulso do país.

O primeiro dia de escola de Léo, aos seus 14 anos de idade, fora um misto de impressões negativas e positivas. O sistema para quem, àquela idade, não sabia ler nem escrever era duro e eram tratados como se aquele conhecimento fosse obrigatório de imediato, felizmente ou infelizmente, a sala de Leopoldo tinha cinco alunos, que mantinham um comportamento exemplar e esforço tão árduo como o sistema requeria. Léo estava para conquistar novos amigos, mas não será ele o foco agora.

O nome dele era Jaime, um trabalhador do mercado de peixes do terceiro cais, funcionário honesto e adorado que nunca tivera problemas com nenhum morador, muito pelo contrário, se dava bem com todos. Eis que o país lhe surpreende mais uma vez.

Era tarde do décimo primeiro dia daquele mês, e tudo estava normal e tranquilo, Jaime acabara de vender o quinto peixe do dia, e o tempo anunciava uma chuva perturbadora para daqui a alguns minutos contados. Jaime era um cara muito prudente, e ainda era jovem o pequeno Jaime, com seus vinte e poucos anos e pouca experiência sobre o que era a vida. Levava uma vida tranquila e monótona, para ele não fazia diferença o hoje e o amanhã: "O que eu verei amanhã, eu já vi hoje." - pensava o ingênuo Jaime, e assim levava a vida... até aquele momento.
Aparecera ali, então, seu amigo do peito, cresceram juntos os danados, Carles, o que ele fazia todo dia, consoante era de costume que aparecesse ali no final do seu turno de trabalho de dois em dois dias para comprar um peixe com Jaime, só que, desta vez, não estava sozinho, mas sim acompanhado de uma moça morena do sorriso branco exuberante, de olhos brilhantes e cabelos belos. Durante os três primeiros segundos de contato visual com a moça, Jaime foi paralisado por um aglomerado de emoções confusas da onde não poderia apontar, tampouco explicar, uma se quer.

- Boa tarde, Jaime! - Dissera um Carles mais animado do que o habitual.
- Boa, Carles. O de sempre hoje, irmão? - Perguntou um desatento Jaime, que estava ainda olhando disfarçadamente para a moça.
- Sim, sim, sim. E a vida, como vai? A mesma filosofia de sempre?
- É por aí mesmo, Carles. Mas e você, meu amigo? Se atrasasse um pouco mais pegaria uma chuva daquelas, hein. Foi por uma boa causa? - Perguntara Jaime. Carles deve ter entendido a indireta. Ele nem estava tão atrasado em relação ao horário que costumava chegar ao cais, mas se Jaime o conhecia bem, sabia que ele era um cara prudente em demasia, e não arriscaria enfrentar uma chuva, ainda mais em presença de uma boa companhia.
- Ah! Claro! Que descuido o meu, irmão! Esta aqui é Juliet, de nosso país-vizinho, Cihara. Acabei encontrando-a na semana passada, quando seu pai veio a negócios. Estamos noivos, Jaime!
- Nossa! Meus parabéns, irmão! Tudo de bom pra vocês! - Disse um Jaime que não deixara aparecer um sinal, por menor que fosse, de sua frustação. Carles era um rapaz muito culto, cujo ramo que escolheu seguir o levou a expandir as fronteiras de seu conhecimento, o que, do contrario, não permitiria trocar uma palavra com Juliet.

A chuva arrastara Jaime para casa mais cedo do que o que era de costume, mas não atrapalhou em muito seus lucros do dia. Ao chegar a sua residência, Jaime apenas se deitou, ao lado de seu rádio, indispensável para passar uma noite agradável para solitários como ele. Alguns redatores e filósofos bem conhecidos passaram exatas uma hora e meia discutindo a relação entre beleza e verdade, que na verdade – aviso aos navegantes - não exatamente “existe”, nem tudo o que é belo é verdade, e o contrário também é verdade, mas isso não importara muito para Jaime, que não conseguiu parar de pensar na vida. Encontrar-se sem muitas expectativas ainda quando jovem, para ele, era inadmissível: Jaime iria voltar a estudar, e iria se tornar tão importante que não haveria barreira que o ligasse a qualquer ciclo.

11O 11º Badalar do Sino - "O Sopro". Empty Re: O 11º Badalar do Sino - "O Sopro". Sex 15 Jun 2012, 22:00

Galeko

Galeko
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nossa, tinha outra parte, nem tinha lido tudo =|

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