Cuz this is THRILLER

O sol da tarde já dominava o céu, limpo de toda interferência de nuvens. A imensidão azul contrastava com a desolação da terra, que se estendia quilômetros afora de pura terra seca. Eu passeava sem rumo, ao longo de uma longa fenda que dividia o cenário em duas metades da mesma catástrofe.[b]

- Onde estou? [b]- Ainda havia confusão na minha mente. Parecia que eu tinha acordado da hibernação mais profunda, do inverno mais rigoroso. Parecia fazer tanto tempo que o clima mudou, o frio deu lugar ao calor e as antes paisagens albinas se travestiram em tons de marrom e morte. - O que houve com o mundo?

Meus passos eram silenciosos. Algo da minha natureza me condicionava a andar assim: Não seja notado, não seja detectado, cumpra sua missão a todo custo. E lá eu estava, andando...

Perdi meus poderes de deusa, mas não a habilidades de ninja. Mas sabia que as limitações desse novo mundo poderiam representar algum problema até para mim.
Odiava meus traços de humanidade, no fim parece que a minha técnica Nêmesis fizera efeito em mim também.
A queda me levou a um caminho... Parei com os pés firmes no chão. Olhei para trás e encontrei a resposta para a minha preocupação.

- Misterioso é o destino. Você é a última pessoa que eu esperaria encontrar.


Será que ele se lembra de mim? Eu tinha me esforçado para ficar presente na mente de todos os revividos. Bastaria então falar com ele olhando diretamente para os seus olhos?

- Dessa vez preciso de sua ajuda.

"Será que ele ainda continuava ingênuo?" - Pensei enquanto estudava sua respiração.

Engraçado como o destino age. Não sei o que me trouxe de volta - se é que eu realmente fui a algum lugar - mas o menor sinal do passado enviar um arrepio pela minha espinha e ativa todos os sistemas de defesa do meu corpo. Me movi por instinto, olhei por instinto na direção da forma de vida - ou seria morte? - que ali se apresentava. Meus olhos brilhavam como o carmesim e era notória o killing intent daquele momento. Daquele único momento.

Não fosse assim. Não fosse você. A expressão dos meus olhos mudou tão quanto tinha antes. As sobrancelhas arqueadas, a expressão de confusão, o completo desarme de qualquer intenção que eu tivera depois de décadas de conflitos intermináveis. Eu via ali um rosto amigo, mas sem entender. Não era para ser assim. Não era para estarmos ali. Algo muito macabro tinha mexido com todas as engrenagens do universo - quiçá de outros mais - e uma série de eventos foi desencadeado sem a menor perspectiva de conclusão por parte dos envolvidos... Mas não era isso que eu pensada, no momento.

- ..... Ina?...

Certo, eu deveria estar sendo injusta ao esperar que ele desse sentido a tudo isso tão rápido. Pela surpresa de sua reação ele deixou claro sua perplexidade.
Vou entrar no jogo, conter meu instinto assassino, parecer uma amiga. Vou ser o genjutsu.

Acenei - Yo

Entender o que estava acontecendo ali parecia complexo demais para minha mente tão limitada. O que eu precisava naquele momento era uma explicação.

- Eu lembro de morrer... Numa invasão. Perdi o Gyuki, perdi o Paw e Maw... Eu... Perdi. - As engrenagens de minha cabeça começavam a funcionar - E, se eu perdi, eu não deveria estar aqui... Ina, eu morri! Por que eu estou aqui se eu morri?! ME DIGA!

Era confusão ou desespero? Eu não sei. Só sei que durante o grito, saquei a primeira arma que pude achar em meu corpo - uma kunai - e atirei-a. Pena dizer, a mesma apenas saiu da minha mão e caiu no chão a minha frente. Era uma cena lastimável.

Imóvel assisti toda a cena. Era compreensível que ele tivesse alguma dificuldade para se acostumar com essa realidade, os mortos esquecem como viver. E pela que vi, como sobreviver também.
Eu tinha duas opções: Ser gentil e lhe explicar calmamente o que aconteceu ou fazer com que ele lembrasse de tudo do modo mais doloroso.

- Eu te trouxe de volta para limpar toda essa terra ao nosso redor com o seu fígado. Você é apenas um brinquedinho e se continuar assim vai morrer de novo - Provoquei.

Precisava dele, mas desse jeito ele realmente só serviria para capacho. Eu teria que forçar a memória dele ameaçando a vida que ele acabou de receber de volta, forçar suas emoções, forçar seu corpo a lembrar da antiga força.
Saquei um kunai da manga e apontei para ele.

- Você está vivo, basta. Se não se defender, vai morrer!

Falei com calma. E corri em direção a ele, na primeira oportunidade enfiaria a kunai na perna dele. A dor deveria e a surpresa poderiam ajudar a memória dele, pois o sangue mostraria que falo sério.

Finalmente uma lembrança de conforto. As palavras me soavam familiares, por mais ríspidas que fossem, continham um ar saudosista. O sentimento, entretanto, não fora suficiente para justificar tudo aquilo que eu estava sentindo. Ina avançava, conforme deveria, e eu senti apenas desespero no meu interior. A kunai entrou, fria, profunda na minha perna, escorrendo sangue pela ferida.

- Merda!! - Gritava, enquanto cambaleava para trás com a dor se espalhando pela minha coluna. O desespero de antes começou a ser envolvido com uma aura de fúria. Incontrolável e injustificável fúria. - Filha da puta!!

Comecei a fazer selos. Eram poucos, eram simples, mas algo me fazia ser muito lento na sua confecção. Era possível ver claramente a sequência de selos: Tigre, Porco, Macaco, Boi, Cavalo e, enfim, Tigre.

- Goukakyuu no jutsu! - Senti o chakra se concentrar no meu interior e inflamar, aquecer, tornando-se chama. Liberei a maior bola de fogo que consegui naquele instante. Sem mira, sem pudor, destruição.

Enquanto ele cambaleava para trás eu acenava com um meio sorriso. Eu estava satisfeita por vê-lo enfurecido, talvez um pouco surpresa. A ressurreição deu a ele alguma fibra

" A terapia de choque está funcionando"

Planejava meus próximos passos.
Não tinha porque ficar tensa com os movimentos agressivos do garoto, era o esperado. Acompanhei cada selo e ao ouvir sua exclamação do nome da técnica, saltei para o lado esquerdo.
Eu realmente acredito que o ódio é mais útil do que o desespero. Porque o ódio pode ser controlado e direcionado. Se aquela bola de fogo era um começo, ainda tinha muito medo ali.
Eu sabia que continuar pressionando o garoto. Então imediatamente após aterrissar no lado esquerdo de nossa posição inicial correrei em direção a ele para tentar pegar minha kunai de volta e apontá-la para o seu pescoço. Mesmo que não tivesse sucesso, poderia forçar seus reflexos, fazê-lo pensar, fazê-lo reagir.

" Preciso de um ninja completo, não meio ninja." Pensava no trabalho que aquilo poderia dar.

Uma súbita onda de disposição flui pelo meu corpo. O medo passava a coexistir com a fúria, e tão somente um passo foi suficiente para desviar de minha técnica. Era um Dejavú de todas as lutas que precederam aquela. Minha expressão ainda era incerta. Eu não queria estar ali, queria permanecer morto, mas não iria morrer pelas mãos dela. É incrível o que experiência e instinto juntos podem fazer.

Na nossa linha de trabalho, estudar padrões não é difícil. Foi necessário apenas poucos instantes para eu acertar o ritmo que ela corria em minha direção, e calcular minhas ações de acordo. Aquele corpo pequeno dela era letal, mas não forte. Travei os dentes, suportei a dor. Senti a kunai sendo arrancada de minha perna - sinal de que ela estava ali, ao meu alcance. Com uma kunai em mãos, brandi a minha contra a outra kunai com a intenção de interceptar e confrontar diretamente.

- Me diga... Você sangra? - Forcei o peso do meu corpo com a minha perna saudável na intenção de brandir a kunai e, logo após, direcionar um soco a face de Ina com a mão livre. - Você vai!!

Rápidas respostas, um ninja estava renascendo. Ele tentava me provocar e nessa pequena tentativa de me distrair eu percebi nossa  principal diferença, pois eu acompanhava os seus movimentos.
Força física não era o meu maior atributo e eu sabia me aproveitar disso. Assim quando ele forçou sua kunai e seu corpo para reagir ao meu ataque, eu me joguei  para trás impulsionada pela força do rapaz e durante a queda levantei minha perna direita. " Ele ainda pode melhorar" . O alvo da minha perna eram os testículos do garoto, que poderia não ter considerarado esse golpe baixo em seu planejamento.
Quaisquer movimentos que dependessem de que eu estivesse na mesma altura dele poderiam falhar.

Independente do que viesse acontecer após minha queda, eu certamente daria um jeito de sair das pernas do garoto e mesmo que isso significasse  cravar aquela kunai que estava comigo  em um de seus pés, o que aconteceria mesmo que se ele tentasse pisar em mim. Movimento que seria seguido por um empurrão para derrubá-lo e facilitar minha fuga e colocar alguns metros de distância entre nós.

Continua a mesma mulher peçonhenta de sempre. O golpe baixo nao foi previsto, mas foi acompanhado pela evolucao dos meus reflexos. Cruzei os braços no caminho de sua perna, abaixo da linha do quadril. Tendo interceptado o golpe, percebo o movimento de kunai em direção a meu pé. Arrasto meu pé para trás, sinto minha coxa arder e o sangue da perna cair um pouco mais da ferida. Um chute para que eu estivesse dando várias cambalhotas para trás, parando ajoelhado poucos metros de distância.

- Você está muito bem para uma baa-chan

Eu percebia a mudança. Não fiz nada além de apanhar desde o início do combate, mas sentia o medo, seguido de ira, sendo novamente cambiado: Diversão. Minha boca pendia para um laso, simulando um sorriso. Poderia eu realmente estar me divertindo?

Os selos ja eram mais rápidos. Não perto do habitual, mas digno de um shinobi mais experiente. Aquele ambiente árido e inóspito nao era empecilho para um shinobi experiente. Um shinobi desafia a natureza. Um shinobi faz milagre. Semelhante à providência divina, um dragão de água irrompe do meu pé e ruge em direção da “jovem” de cabelos pretos.

- Suiton: Suiryuudan no Jutsu!

Realmente ele estava evoluindo, sua capacidade de improvisar diante do perigo estava despertando. Fiquei surpresa com a maneira que ele se defendeu de mim.
Felizmente foi ele quem colocou alguns metros entre nós, o suficiente para eu deslizar um selo bomba para o chão justo no momento da perda de contato visual que a acrobacia me ofereceu. Levei um chute naquele braço, mas valeu a pena.  “ Ele poderia ter batido mais forte, talvez seja medo.”
Quando ele aterrissou eu já estava de pé.

Saltei duas vezes para trás, sem acrobacia,  durante a fala do garoto. Olhei fixamente para ele

- A baa-chan aqui vai pular corda com seus intestinos ! -

Enquanto lançava minha provocação vi o pequeno espasmo, ou sorriso, do rapaz. Eu estudava seus movimentos a todo tempo, porque não eu queria usar de mais habilidades do que o necessário.
Por isso nos movemos juntos, ele fez seus selos e eu fiz o meu. Aquele papel bomba que deixei no chão foi remotamente ativado e explodiu, levantando fumaça e poeira o bastante para eu usar da distração e investir todas as minhas forças para saltar para a lateral direita da minha posição inicial. Num rolamento eu logo estaria de pé. E espero que fora na área de perigo da técnica dele, já que esperava que ele seguisse o padrão do ataque anterior e não corrigisse a rota do ataque.
A explosão poderia favorecer o meu movimento evasivo, como distração visual e elemento surpresa. Então, ouvi um estrondo. “Efeito daquela técnica?”. Não sabia, mas  aproveitaria deste pequeno caos e das vantagens em campo, a fumaça, a explosão e o estrondo, para usar o Shunshin no jutsu e tentar aparecer sorrateiramente atrás do rapaz para derrubá-lo com uma rasteira. Isto porque aquela fumaça e poeira levariam um tempo para se dissipar, tempo que eu estava aproveitando.

Se eu tivesse boa sorte aqui , com certeza pisaria no peito dele duas vezes. Se não tivesse...Bem, eu estaria atenta o bastante para responder a tempo.

Spoiler:

Minha sequência foi eficiente. Acho que deveria despertá-lo para a realidade.

- É para você entender que está vivo. Você foi revivido, embora esteja fazendo pouco caso disso. Não precisa fazer mais sentido do que isso.


Virei os olhos. Esperava que ele finalmente acordasse.

- E eu vim te recrutar e te bater, mais te bater do que recrutar... É hora de você me ajudar, de preferência sem morrer.

No fundo sabia que ele era lento. Mas depois de tantos golpes alguma coisa deveria ser acontecido.

Aquela parecia uma novidade. Me recrutar? Estar vivo? As peças começavam a se encaixar. Eu finalmente percebi o papel explosivo grudado no meu peito, e, pasmem, revirei os olhos.

- Kibaku Fuda? Sério? Você sempre gostou de explosões. - Abro os braços e jogo o corpo para trás, deitando com a barriga para cima no chão. - Tudo bem, pode falar. Eu não vou sair daqui... Me diga primeiro o que está acontecendo e então eu decido se você vai explodir esse papel ou não.

Para falar a verdade eu não tinha um plano bem definido, tinha que encontrar os revividos. Saber onde eles estavam e me divertir ameaçando-os como no tempo em que eu vivia, melhor ainda, ameaçá-los de tal forma que se unissem contra mim.
Eu ainda poderia empurrá-lo do penhasco lá na entrada da aldeia ou até explodir o selo bomba... Sou mais instintiva do que lógica, por isso vou criar a tempestade e deixá-la me guiar. Já que ele descobriu o selo bomba e deitou no chão.

" Argh! Eu nunca tive que convencer ninguém a fazer o que quero, sempre obriguei. Mas agora a vida anda valendo tão pouco..." - Pensava no dilema à minha frente

Apesar do meu pequeno dilema mental a minha expressão se manteve a mesma. Fingir serenidade é o meu talento.
Ele queria uma explicação então daria a ele, apesar de não acreditar que ele entendesse.

- Tudo o que você lembra do passado voltou a existir porque todo o mundo, como nós conhecíamos, foi refeito. Isso aconteceu porque foi descoberta uma maneira de escapar das leis do tempo/espaço antes do fim.
O que aconteceu? Os últimos que escaparam se uniram para restaurar o mundo que lembrávamos. Então antigos amigos seus como a anã da Alatariel, seu pai e outras pessoas que você lembra devem estar ressuscitando em algum lugar neste momento.

Um pequeno sorriso

- Eu preciso de você e do seu potencial para saco de pancadas para me aproximar daqueles que reviveram. Algumas coisas saíram erradas ao trazer todos de volta, há uma série de anomalias espalhadas por aí e preciso de você para descobrir quais são elas.

Apontei para mim

- Essa minha forma de garotinha infernal, por exemplo, é uma dessas alterações estranhas. O tempo e espaço foi alterado na reconstrução.

Suspirei.

- Consegue entender agora?

Por mais que tudo me parecesse extremamente complicado, tentar entender as coisas naquele momento só tornaria tudo mais difícil.

- Ok... Não entendi todas as palavras que você falou, mas eu entendi que o mundo tá uma bagunça e a gente tem que arrumar ele... Tô dentro, para onde vamos agora?

Eu continuava preguiçoso e não tão habilidoso, mas tinha me recuperado do choque inicial.

- Eu não diria exatamente organizar. Mas tem um penhasco ali na frente. Vamos até ele, porque tem uma coisa que preciso conferir antes de começar.

Caminhei na direção do penhasco esperando ser seguida. Não sabia se a vila continuava inteira ou não. Porém tinha certeza de que o rapaz ainda não tinha despertado suas habilidades de ninja completamente e eu precisa ter certeza de que ele seria útil para mim no futuro.

Ina? Penhasco? Não precisava estar em plenas faculdades mentais para imaginar que essa combinação não seria das melhores. Acompanhei ela sem questionar, afinal, estávamos trabalhando juntos. Coloquei um pé próximo a borda do penhasco e espiei sua imensidão.

- Cair daqui seria uma queda e tanto, não?

Eu ainda me impressiono com a ingenuidade dele.

- Vai descobrir! E o chutei . A ideia é gritar enquanto ele cai. - Se sobreviver significa que você passou no teste e poderemos trabalhar juntos!

Não tinha certeza das chances de sobrevivência, não lembro daquela ravina ali. Então ou ele ficaria com alguns machucados de lembrança ou seria a primeira pessoa que mandarei para o outro mundo, é uma situação em que só ganho.
É claro que isso pode abalar um pouco a confiança dele por mim,  mas é meu fardo ser mal interpretada. Afinal só o estou ensinando a viver, o que qualquer mãe zelosa faria.

off: Esse link pode ser interessante pra você

-> Como está Iwa e sua ravina : https://naruto.forumeiros.com/t124219-iwagakure-no-sato

Off

Relembrando.

Alatariel escreveu:- Grande Convocação dos Ninjas!

Era possível ver milhões de feixes se espalhando em um local quase que todo escuro, dando uma iluminação ao lugar, como se fosse uma chuva de raios, porém silenciosa.

Milhões de feixes para reviver... milhões de ninjas.

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On

Um rugido se espalha por Iwa. Inicialmente distante, mas em poucos segundos já parece muito próximo, e então pode-se ver Isobu aterrizando desastrosamente sobre os restos da aldeia, como que lançado ate ali. Esta inconsciente.

Um homem muito alto (talvez 2.5 metros de altura), vestido com o manto da Akatsuki (mas com nuvens azuis), estava agarrado nos chifres na cabeça. Quando Isobu estabiliza num lugar, o homem recupera o equilibro e se levanta, pronto para enfrentar sua ameaça.

E sua ameaça era um homem magro de cabelos brancos com uma espada enorme (Zambatou), que se aproximava muito rápido pelo ar, montado em Choumei.

O homem alto salta de Isobu contra seus oponentes, e acerta um soco em Choumei tão poderoso que quase derruba o Bijuu do ar. Mas o homem com a Zambatou apenas usa isso como oportunidade e corta o homem alto ao meio, com um golpe horizontal. Ele segura a metade de cima de seu alvo, enquanto a metade de baixo cai dos céus direto para Iwa.

Ele executa alguns selos e diz alguma coisa, tocando a cabeça do homem alto com a mão direita. É impossível ouvir a essa distancia. Uma luz se espalha brevemente a partir do inconsciente Isobu, e em seguida o bijuu de três caudas não esta mais ali. O homem magro larga os restos de seu alvo.

Choumei aterriza. O homem magro desce ao solo por alguns segundos para fazer uns alongamentos básicos e olha ao redor. Ele pode ver Ina na beirada da ravina. Observa-a por alguns segundos, mas logo perde o interesse e monta em Choumei novamente. O Choumei levanta voo e sai de Iwa, voando em direção ao leste.

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Detalhes e explicações
Muitos ninjas de mundos mortos diferentes foram revividos, nem todos são players.

Os dois envolvidos nesse combate vinham de um mundo em que jinchuurikis invocam seus bijuus de dentro de si, em vez de se transformar neles. Também é possível roubar o bijuu de outro jinchuriki e toma-lo para si. Se o jinchuriki morre e ninguem transfere o bijuu para um novo ninja em poucos minutos, usando a técnica especifica utilizada naquele mundo, o bijuu morre e não pode mais ressurgir. Esses não são os mesmos bijuus que costumavam existir no Naruto RPG anos atrás, são bijuus de outro mundo.

O homem magro tem em sua posse, e pode invocar a qualquer momento, o Choumei, o Isobu (recém adquirido), e Kokuo. O nome dele é Furinji Hayato, e ele usa essa ficha, e também todos os jutsus nesse tópico, com exceção de "Velocidade Quantica".

Tudo aquilo tinha acontecido tão rápido que não consegui processar o episódio. Só observei estupefata aquela cena.
Quem eram aqueles, os bijuus também foram ressuscitados e já existem jinchuurikis, o motivo daquela luta foram  as perguntas que circularam em minha mente naquele momento.

- Tem alguma coisa muito errada aqui!

Rapidamente cheguei no corpo que tinha caído e o observei atentamente, o cutuquei com o pé e rasguei um pedaço de sua roupa com uma kunai para guardar.

- Nuvens azuis? Isso é novidade. Apoiei meu queixo na mão direita, pensativa.

Eu realmente não sabia o que fazer, mas tinha a certeza de que se existem pessoas que montam bijuus e lutam usando-os como antes, então seria necessário ter uma arma tão poderosa quanto um bijuu ao meu lado. Felizmente ver tudo aquilo me deu um pouco de esperança de que ainda seria possível encontrá-las.
Fiz um profundo, porém pequeno, corte na palma da mão e toquei o chão.

- Kuchiyose no Jutsu!

Um nuvem de fumaça apareceu e dela dois vultos saltaram sobre mim

[Denka] Ina-sama, quanto tempo! Estava com saudades

[Hina] É mesmo? Agora pouco você estava rolando em um monte de matatabi tão despreocupada...

Minhas antigas parceiras estavam de volta, o que significava que agora eu teria como me defender em qualquer situação. Esses dois gatos já me ajudaram tanto que não sei como vivi sem eles no limbo .

- Certo meninas não comecem com essa implicância de novo. Eu preciso seguir uma pessoa que vi e estou perdendo tempo. Peguei Denka pelas costas e a coloquei no chão. - Eu preciso de um transporte. Retirei do bolso o pedaço de pano da roupa do morto e entreguei para Hina - E identificar o dono disso. Então vamos ao trabalho!

[Denka] Sim mestra! Bakeneko no jutsu! Uma nuvem de fumaça surge e Denka se transforma em um gato gigante. - Estou pronta, pra onde vamos?

Enquanto eu montava na gata, Hina ria sozinha até que Denka olhou para ela.  você tá gorda!

Era constante a zombaria entre elas e isso me animava. Somente os animais conseguiam  me fazer esquecer meu lado assassina e felizmente não tinha mais ninguém aqui para ver isso. Ri também da piada de Hina, mas logo segui com as instruções para Denka.

- Devore esse corpo, porque precisamos recuperar o tempo perdido. Vamos em direção ao leste com o máximo de velocidade que você conseguir!

[Hina] - O que tem lá mestra?

Denka já devorava feliz o corpo, mas também falava - Mais comida?

- Ainda não sei o que tem lá, por isso chamei vocês aqui .

[Hina] Não entendi mestra, aconteceu alguma coisa? Por falar nisso, a gente não tinha morrido?

- Eu explico do caminho

[Denka] Desde que tenha comida, será uma honra te servir novamente !

E a gata gigante correu na direção leste. Sua velocidade estava drasticamente aumentada, o que fazia-me pensar no tipo de ninja que morreu e o que poderia estar esperando por mim no leste.
Logo desapareceríamos no horizonte e nosso rastro seria coberto pelo vento.

Bakeneko no jutsu (técnica do gato monstro)
Rank:B
Duração: 4 post's
Tipo:Taijutsu
Descrição: Denka se transforma em um gato enorme para atacar seus inimigos.

Obs:Pode ter a duração ampliada para mais 4 post's pagando 150 de chakra

Bakeneko Oni ( Técnica do Gato Monstro demônio )
Rank: A
Tipo: Kinjutsu ( Ninjutsu)
Velocidade: Normal
Duração: 3 post's
E.E: Nenhum
Descrição: Denka,na forma de Bakeneko,devora o inimigo e assim que ela voltar a se transformar em gato monstro poderá usar a velocidade que sua vítima tinha antes de morrer.

Obs: A duração se refere ao tempo que Denka ficará veloz.

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Denka e Hina eram meus animais lendários e usam os jutsus dessa ficha: https://naruto.forumeiros.com/t96340-ficha-de-jutsus-p-animais-lendarios?highlight=animais

Mas quem são eles?

Spoiler: